Último CEO do Credit Suisse, Ulrich Koerner deixará o UBS, segundo fonte

Veterano do setor bancário foi contratado como CEO em julho de 2022 para tentar reerguer o banco; após a fusão com o UBS, foi nomeado chefe da subsidiária do CS

Ulrich Koerner, CEO do Credit Suisse: combinação das duas holdings dos bancos significa que o cargo se tornará obsoleto
Por Jonas Bergman - Myriam Balezou
06 de Maio, 2024 | 09:10 AM

Bloomberg — Ulrich Koerner, CEO do Credit Suisse, deverá deixar o UBS nas próximas semanas após a conclusão da fusão dos dois ex-rivais suíços, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à Bloomberg News.

O governo suíço orquestrou no ano passado a aquisição do Credit Suisse pelo UBS, quando o primeiro estava à beira do colapso.

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Koerner, um veterano do setor bancário suíço com mais de duas décadas no Credit Suisse e no UBS, foi contratado como CEO em julho de 2022 para tentar reerguer a empresa debilitada.

Após a fusão, ele foi nomeado chefe da subsidiária do Credit Suisse no UBS. A combinação das duas holdings dos bancos significa que o cargo de CEO do Credit Suisse se tornará obsoleto.

Leia mais: UBS planeja próxima rodada de demissões após integração do Credit Suisse

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O jornal Financial Times foi o primeiro a noticiar a decisão.

Koerner, 61 anos, esperava sair do negócio antes, mas foi convencido a ficar até depois da fusão legal, disse o jornal. O banco está trabalhando para concluir o processo até o fim de maio, segundo o FT.

O cidadão suíço-alemão foi o único executivo do Credit Suisse a ganhar um assento no conselho após a fusão. Desde então, adotou um perfil discreto enquanto a integração das duas empresas prossegue.

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O UBS deve divulgar o balanço do primeiro trimestre nesta terça-feira (7). Executivos do banco alertaram que 2024 será um ano mais difícil, com desafios que vão desde demissões de funcionários até a integração dos sistemas de TI das duas empresas.

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