Ex-chefe do family office do Santander Brasil se junta à Turim

Rodrigo Rocha começou esta semana na Turim e ficará baseado em São Paulo, com foco na parte comercial do negócio

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Bloomberg — Rodrigo Rocha, que construiu a unidade multifamily office do Banco Santander Brasil (SANB11), ingressou na Turim, uma das maiores empresas do país no atendimento a famílias ricas.

Rocha, que começou esta semana na Turim com foco na parte comercial do negócio, torna-se o 18º sócio do escritório. Ele ficará baseado em São Paulo, segundo Leonardo Martins, co-CEO.

“Conheço Rocha há cerca de 20 anos e ele tem a cultura da Turim de atender os clientes de forma independente e com forte experiência na área de investimentos”, disse Martins em entrevista à Bloomberg News em seu escritório em São Paulo. “É o primeiro sócio externo que contratamos em cerca de cinco anos.”

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O setor de multifamily offices no Brasil decolou nos últimos anos, com novos players entrando no mercado e firmas tradicionais construindo suas listas com veteranos experientes de bancos.

A Turim, fundada em 2001 e que também tem escritórios no Rio de Janeiro e em Londres, não divulga o número de clientes que possui nem os ativos sob gestão.

A Turim promoveu recentemente Ana Carolina Carvalho como co-CEO, ao lado de Martins, e emprega cerca de 110 pessoas.

Rocha, carioca, trabalhou no Santander de 2017 até fevereiro e construiu a unidade multifamily office a partir de 2021. Anteriormente, trabalhou no Deutsche Bank, Credit Suisse (CS), Itaú Unibanco (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11).

Ele será encarregado de expandir o alcance da Turim fora do eixo Rio-São Paulo para encontrar novos clientes na região centro-oeste do país, rica em agronegócio, juntamente com sul e nordeste, disse Martins.

“A Turim foi uma inspiração para mim enquanto construía o negócio multifamiliar no Santander”, disse Rocha na entrevista.

A Turim presta serviços globais de consultoria em gestão de ativos e de planejamento de patrimônio a famílias e, mais recentemente, a instituições como fundos patrimoniais e de pensões.

A casa tem cerca de 60% dos seus ativos sob gestão investidos fora do Brasil, segundo Martins.

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