Bloomberg — A BP reestruturou a sua diretoria à medida que a saída de alguns executivos permitiu ao novo CEO, Murray Auchincloss, deixar sua marca na gigante de petróleo e gás.
A equipe de liderança executiva será reduzida para 10 membros em um esforço para simplificar a estrutura organizacional, de acordo com um comunicado feito nesta quinta-feira (18).
William Lin, anteriormente responsável por regiões, negócios corporativos e soluções, substituirá Anja-Isabel Dotzenrath, de 57 anos, que está se aposentando como líder de energia natural e baixo carbono.
Leia também: Etanol brasileiro sai na frente na produção de combustível de aviação sustentável
“Precisamos de uma empresa mais simples, mais focada e de maior valor”, disse Auchincloss no comunicado. “Essas mudanças nos ajudarão a fazer exatamente isso.”
Emeka Emembolu agora comandará a divisão de tecnologia da BP, sucedendo Leigh-Ann Russell, que está deixando a empresa, segundo o comunicado.
A BP ainda terá três unidades de negócios principais: a de produção e operações, liderada por Gordon Birrell; a de gás e energia de baixo carbono, liderada por Lin; e a de clientes e produtos, liderada por Emma Delaney, de acordo com o comunicado. Essas áreas continuarão a trabalhar com trading e transporte, setores liderados por Carol Howle.
Essas unidades de negócios serão apoiadas por cinco funções: finanças, com Kate Thomson; tecnologia, com Emembolu; estratégia, sustentabilidade e empreendimentos geridos por Giulia Chierchia; pessoas e cultura, com Kerry Dryburgh; e jurídico, liderado por Mike Sosso.
O grupo de regiões, negócios corporativos e soluções da empresa será integrado a esses negócios e funções, segundo o comunicado.
Dotzenrath entrou para a BP em 2021, tendo anteriormente supervisionado a integração dos negócios de energias renováveis da EON SE e Innogy em uma nova empresa, a RWE Renewables.
Sob sua liderança, a divisão de gás e energia da BP expandiu ainda mais para a energia eólica offshore, ganhando no ano passado um dos maiores leilões da Alemanha para o direito de desenvolver projetos. Mais recentemente, a empresa se afastou de novos projetos eólicos à medida que o setor enfrenta uma inflação de custos severa.
Em um memorando interno enviado à equipe e visto pela Bloomberg News, Dotzenrath disse que está se aposentando para dedicar mais tempo à sua família após uma carreira de 30 anos no setor de energia.
Seu substituto, Lin, tem uma longa carreira na BP, com mais de 20 anos trabalhando no lado operacional de projetos de petróleo e gás, desde a Indonésia até o Texas e da Escócia ao Egito.
Veja mais em Bloomberg.com