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O risco no transporte marítimo

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23 de Janeiro, 2024 | 06:14 AM
Tempo de leitura: 2 minutos

Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia!

A escalada dos conflitos armados no Oriente Médio tem afetado diretamente o custo do frete marítimo mundial, que dobrou de valor desde dezembro. Além dos atrasos nas rotas globais, que já ultrapassam 15 dias, os preços do transporte de contêineres no mercado à vista (spot) devem continuar a subir enquanto durarem os confrontos.

Além do conflito entre Israel e Hamas, em curso desde outubro passado, ataques dos rebeldes Houthi a navios no Mar Vermelho - incluindo embarcação de contêineres - agravaram os problemas enfrentados pelos armadores na região do Oriente Médio.

Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg Línea, diferentes setores serão afetados no Brasil, do e-commerce a frigoríficos. Na logística brasileira, um dos pontos de gargalo deve se dar na exportação de proteínas, disse Mario Veraldo, CEO da MTM Logix, especializada em monitoramento de embarques internacionais.

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Leia mais: Como a alta do frete marítimo se tornou um novo risco para empresas brasileiras

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No radar dos mercados

Os investidores analisam uma bateria de resultados empresariais, em busca de sinais sobre a condição da economia global e as pressões na cadeia de suprimentos. Também estarão atentos à progressão dos conflitos no Mar Vermelho e às primárias republicanas en New Hampshire, fatores que podem adicionar algo de volatilidade às negociações.

💱 Suspense renovado. O Banco do Japão (BoJ) manteve seus juros negativos, embora tenha sinalizado maior confiança em atingir a meta de inflação de 2%. Seguem intactas a taxa de curto prazo de -0,1% e os parâmetros de controle da curva de rendimentos.

💊 Compra estratégica. A Sanofi aceitou comprar a empresa americana de biotecnologia Inhibrx por até US$ 2,2 bilhões, fortalecendo seu portfólio com uma terapia potencial para doença genética nos pulmões e fígado. A farmacêutica francesa busca reduzir sua dependência do Dupixent, medicamento para asma que também é usado em casos de dermatite atópica.

🏁 Ultrapassagem. A BYD superou a Volkswagen como a marca de carros mais vendida na China em 2023, uma evidência de que sua aposta total em veículos elétricos no maior mercado automobilístico do mundo está rendendo frutos. A montadora, cujos veículos vêm ganhando aceitação internacional, agora tem 11% do mercado chinês.

🔴 Crescente tensão. Os EUA e o Reino Unido realizaram novos ataques aéreos, apoiados pela Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos, contra os Houthis no Iêmen, visando interromper ataques do grupo ao Mar Vermelho.

Mais sobre os eventos que movem os mercados hoje

Os mercados esta manhã
🔘 As bolsas ontem (22/01): Dow Jones Industrials (+0,36%), S&P 500 (+0,22%), Nasdaq Composite (+0,32%), Stoxx 600 (+0,77%), Ibovespa (-0,81%)

LEIA + Siga a trilha dos mercados para conhecer as variáveis que orientaram os investidores →

🗓️ Agenda: Os eventos e indicadores em destaque hoje e na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Como o México se tornou o novo ‘queridinho’ de bancos de Wall Street na região

Humanos ainda são mais baratos que IA na maioria dos trabalhos, aponta MIT

Nubank escolhe a executiva Livia Chanes como nova CEO para o Brasil

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