Bloomberg — A matriz do banco Santander, na Espanha, contratou o ex-trader do Credit Suisse, Francesco Bedina, para supervisionar os negócios de energia na Europa.
Bedina iniciou no Santander como chefe de energia e transição energética para a região, de acordo com um memorando interno visto pela Bloomberg News.
Ele estava mais recentemente no Credit Suisse, onde liderava a equipe de energia e infraestrutura para a Europa, Oriente Médio e África.
Ele reportará a Rob Santangelo, outro veterano do Credit Suisse que lidera a equipe global de energia e transição energética do Santander, de acordo com o memorando.
Enquanto estava no Credit Suisse, Bedina e sua equipe assessoraram a Engie, da França, no negócio de US$ 1,6 bilhão para a empresa de armazenamento de energia Broad Reach Power anunciada em agosto.
Ele também trabalhou com a Enel sediada em Roma na venda de sua divisão de energias renováveis australiana para a Inpex do Japão.
O banqueiro trabalhou anteriormente como diretor executivo sênior na Guggenheim Partners em Londres e passou por passagens na Altium Capital e UBS (UBS), de acordo com seu perfil no LinkedIn.
Santander também nomeou Guido Baleani como chefe de serviços públicos europeus no grupo global de energia e transição energética, de acordo com o memorando.
Baleani, que ingressou no Santander há mais de cinco anos vindo do Barclays, reportará a Bedina.
Um representante do Santander se recusou a comentar.
Ana Botin, presidente do conselho, disse em setembro que o Santander deve contratar centenas de banqueiros para a área de corporate e investment banking, reforçando a ambição do banco de expandir a unidade, especialmente nos EUA.
Como parte desse impulso, o Santander tem contratado banqueiros sêniores do Credit Suisse, incluindo o chefe de fusões e aquisições, Steve Geller, e o chefe global de mercados de ações e dívida, David Hermer.
- Com a colaboração de Macarena Muñoz.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também
Empresa de Lemann, dona do Burger King, planeja compra de franqueadora por US$ 1 bi
O que tem levado as ações de emergentes ao pior começo de ano desde 2016
© 2024 Bloomberg L.P.