Bloomberg — O Citigroup (C) iniciou um processo de demissão voluntária em que oferece o pagamento antecipado de uma parte dos bônus aos funcionários que aderirem.
As ofertas são feitas caso a caso, segundo pessoas a par do assunto. Além dos bônus, os funcionários que aceitarem a oferta também poderão manter todos os prêmios em ações que já têm o direito de receber em datas futuras, disseram as pessoas, que pediram anonimato.
Um porta-voz do Citigroup não quis comentar.
A CEO Jane Fraser anunciou em setembro que empreenderia a maior reestruturação do Citigroup em décadas para tornar o gigante de Wall Street mais eficiente e eliminar camadas de gestão. O banco disse que espera registrar encargos de centenas de milhões de dólares associados aos cortes no balanço do quarto trimestre.
Os executivos esperam que oferecer aos funcionários uma parte do seu bônus anual irá persuadir mais deles a sair voluntariamente, em vez de terem que depender apenas de demissões para a reestruturação, disseram as pessoas familiarizadas com o assunto. Os funcionários que aceitarem a oferta não poderão aceitar imediatamente um novo emprego, disseram as pessoas.
Quem não aderir, corre o risco de ser incluído em cortes no início do próximo ano, o que poderá deixá-los desempregados e sem bônus.
O credor já cortou mais de 300 cargos de gerentes sênior e a redução da equipe deve continuar em 2024.
Para alguns operadores de mercado e executivos de primeira linha, os bônus anuais podem chegar a milhões de dólares. O Citigroup normalmente paga os bônus aos funcionários em fevereiro.
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