Bloomberg — Um dos executivos mais bem pagos do Goldman Sachs (GS) nos últimos anos deixará o cargo.
Ed Emerson, chefe das operações de commodities do banco, permanecerá como consultor para ajudar na transição, segundo pessoas com conhecimento do assunto que falaram à Bloomberg News. Ele esteve à frente da recuperação da unidade — por muito tempo vista como a joia da coroa da área de trading – depois de um período difícil.
Emerson, de 47 anos, ganhou uma remuneração de cerca de US$ 100 milhões nos últimos três anos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Foi mais do que os US$ 77,5 milhões pagos ao CEO David Solomon durante o mesmo período.
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Dentro do banco, Emerson é conhecido como o grande crítico da liderança de Solomon, e questionou erros estratégicos que levaram a perdas de bilhões de dólares.
Em uma reunião recente, o veterano do mercado disse a colegas que pretende continuar envolvido e que ainda é próximo do presidente John Waldron e do chefe de operações de mercados Ashok Varadhan, disse uma das pessoas.
Um representante do Goldman Sachs e Emerson não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
A unidade de commodities do Goldman tem desempenhado um papel proeminente em Wall Street desde o início dos anos 80, quando o banco adquiriu a J. Aron & Co. A unidade é conhecida há muito tempo por formar executivos do alto escalão do banco, inclusive o ex-CEO Lloyd Blankfein.
A receita da mesa de commodities disparou acima de US$ 3 bilhões no ano passado, perto do faturamento visto em seu auge, durante o boom das matérias-primas puxado pela China, há 15 anos.
Emerson, um britânico nascido na Argentina, ingressou no Goldman Sachs em 1999. Ele começou se especializando em negociações de petróleo.
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