Morgan Stanley tem novo chefe de wealth à frente de gestão de US$ 4,8 trilhões

Jed Finn foi nomeado chefe da divisão de gestão de patrimônio do banco de investimento, acompanhando mudanças na liderança do gigante de Wall Street

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Bloomberg — O Morgan Stanley (MS) nomeou Jed Finn como chefe da divisão de gestão de patrimônio - wealth management - com US$ 4,8 trilhões sob gestão, o que significa a supervisão da unidade de negócios que mais gera receita para o banco de Wall Street.

A mudança faz parte da reformulação da equipe de liderança do copresidente Andy Saperstein para as divisões de gestão de investimentos do banco. Finn, de 45 anos, é um executivo próximo de Saperstein desde que ingressou na empresa financeira em 2011.

Jacques Chappuis, de 54 anos, e Ben Huneke, de 51 anos, se tornarão cochefes de gestão de investimentos, também se reportando a Saperstein, de acordo com um memorando interno visto pela Bloomberg News.

Chappuis é atualmente chefe global de distribuição e co-chefe do grupo de soluções e multiativos. Huneke é chefe do grupo de soluções de investimento.

Saperstein recebeu a supervisão de gestão de patrimônio e investimentos como parte da movimentação que viu Ted Pick ser nomeado o próximo CEO do Morgan Stanley.

Essas duas divisões cresceram significativamente na última década e produziram cerca de 57% da receita da empresa nos primeiros nove meses deste ano. Juntas, elas são responsáveis por gerenciar um total de US$ 6,2 trilhões em ativos de clientes.

Quem é Jed Finn, do Morgan Stanley

Jed Finn ocupou vários cargos de liderança nos últimos 12 anos. Cidadão canadense e americano, formou-se em economia e ciência da computação pela Universidade McGill em Montreal.

Finn, como Saperstein e o CEO James Gorman, foi anteriormente executivo da consultoria McKinsey. Ele esteve envolvido em ajudar a integrar o negócio de corretagem Smith Barney que o Morgan Stanley comprou do Citigroup (C).

Mais recentemente, Finn e Saperstein fecharam um acordo para comprar a Solium Capital, uma empresa de software que gerencia opções de ações de funcionários.

A aquisição, inicialmente vista com ceticismo por seu alto preço, agora é vista dentro do banco como um sucesso, ajudando a manter empresários em empresas privadas e executivos em empresas públicas dentro do ecossistema de gestão de patrimônio do Morgan Stanley.

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