Bloomberg — A Galapagos Capital, fundada em 2019 pelo ex-chefe da área de private equity do BTG Pactual Carlos Fonseca, acaba de fechar a compra da Frontier Capital, com o objetivo de oferecer fundos próprios de ações aos clientes.
“Sentimos a necessidade de ter uma perna de ações para ajudar os nossos clientes a aproveitar a puxada na bolsa e em março começamos a procurar aquisições”, disse o diretor de investimentos da unidade de gestão de ativos, Fabio Guarda. A Galapagos acabou escolhendo a Frontier por causa de seu “sólido track record e time coeso”, acrescentou.
A aquisição ajudará a Frontier a “continuar crescendo com mais força”, permitindo que a equipe se concentre mais na gestão de fundos de ações e, ao mesmo tempo, atenda aos clientes da Galapagos, inclusive institucionais, disse Rodrigo Fonseca, diretor de investimentos da Frontier.
A Galapagos cresce por meio de aquisições desde que nasceu e hoje aproveita oportunidades oferecidas na indústria de fundos que se consolida em meio a anos de resgates dos clientes.
Recentemente, comprou a gestora de fortunas Taler, trouxe executivos da family office Mandatto para dentro de casa, depois de comprar no início deste ano a boutique de assessoria em fusões e aquisições Cypress. Em 2020, comprou a Ativa Wealth Management.
A Frontier tem cerca de R$ 42 milhões sob gestão em dois fundos de ações.
Bruno Carvalho, outro ex-sócio do BTG, também é sócio da Galapagos, que tem cerca de R$ 20 bilhões sob gestão, inclusive no negócio de gestão de recursos. A empresa também fornece serviços de banco de investimento, como assessoria em fusões e aquisições e estruturação de negócios.
A Galapagos está crescendo tanto que está mudando para outro escritório a fim de reunir todos os seus 312 funcionários – incluindo todas as empresas adquiridas.
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