BlackRock quer reduzir custos de negociação de bitcoin, diz Larry Fink

Maior gestora do mundo submeteu documentação para criar um ETF no mês passado, o que contribuiu para a valorização da criptomoeda

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Bloomberg — O CEO da BlackRock (BLK), Larry Fink, chamou o bitcoin (XBTUSD) de um “ativo internacional” e disse que a maior gestora do mundo em ativos deseja usar sua influência para tornar menos caro e mais fácil de investir na criptomoeda.

“Atualmente, custa muito dinheiro para transacionar bitcoin”, disse Fink na quarta-feira (5) em uma entrevista à Fox Business. “Esperamos que nossos reguladores vejam esses pedidos como uma forma de democratizar a criptomoeda.”

A gigante de gestão financeira submeteu a documentação para criar um fundo de investimento negociado em bolsa (ETF) que investe diretamente em bitcoin no mês passado, o que desencadeou uma série de pedidos semelhantes de emissores concorrentes e uma alta no preço do bitcoin para mais de US$ 30 mil. O bitcoin subiu mais de 12% em junho e acumula uma alta de mais de 80% no ano.

Recentemente, a Nasdaq solicitou um novo pedido da BlackRock, de mais detalhes sobre a proposta de indicar a Coinbase Global como fornecedora de vigilância de mercado.

Mas Fink afirmou que a BlackRock espera ouvir os reguladores dos Estados Unidos, como a Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês).

“Vemos isso como uma oportunidade”, disse Fink. “Trabalhamos muito de perto com nossos reguladores.”

Segundo Fink, o bitcoin pode representar um ativo alternativo internacional, semelhante a “digitalizar o ouro”. Inicialmente, ele disse estar cético porque “era amplamente utilizado para, digamos, atividades ilícitas”.

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