Bloomberg Línea — A edição mais recente do QS World University Rankings 2024 classificou o Massachusetts Institute of Technology (MIT) como a melhor universidade do mundo, posição que também ocupou no ano anterior.
O Top 5 global é completado pelas universidades de Cambridge, Oxford, Harvard e Stanford, nessa ordem. Essas universidades permaneceram no topo da classificação nos últimos anos, trocando os primeiros lugares a cada edição.
A universidade brasileira com a melhor classificação é a USP (Universidade de São Paulo), que ficou em 85ª lugar no ranking global. É a primeira vez que uma instituição do país é classificada entre as 100 melhores do mundo no levantamento (mais informações abaixo).
Na 20ª edição desse ranking, a QS acrescentou três novos indicadores que refletem as prioridades dos alunos ao escolherem sua instituição de ensino superior: sustentabilidade, empregabilidade dos graduados e colaborações internacionais de pesquisa.
A QS também continuou a medir a reputação acadêmica, a reputação dos empregadores, as citações de pesquisa, a proporção entre alunos e professores e a proporção entre alunos internacionais.
As 15 melhores universidades da América Latina no ranking global da QS
Quanto à região, este ano três universidades latino-americanas entraram no Top 100 global, em comparação com apenas uma que havia alcançado esse número nas duas últimas edições, que foi a Universidade de Buenos Aires (UBA), embora tenha apresentado uma queda em sua localização. Na classificação de 2022, ocupava a 69ª posição, na classificação de 2023, passou para a 67ª e, nesta edição, caiu para a 95ª.
Os resultados mais notáveis na região foram alcançados pela USP, que passou do 115º para o 85º lugar na classificação global, e pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), que passou do 104º para o 93º lugar.
“Embora sempre tenhamos tentado manter a consistência em nossa metodologia, também precisamos evoluir para refletir as mudanças nas missões das universidades. Reconhecemos que a comunidade estudantil global que atendemos compreende a importância da crise climática e vê uma responsabilidade real entre as universidades de apoiar a agenda da sustentabilidade”, disse o fundador e presidente da QS, Nunzio Quacquarelli, sobre um dos novos indicadores.
Quanto à classificação global, a QS disse que este ano analisou 1.500 universidades em todo o mundo e teve 85 novos participantes: mais da metade da Ásia, com Bangladesh (11 novas instituições), Indonésia (10), Índia e Malásia (cinco cada) e Cazaquistão (quatro) com a maior representação. Dois dos novos participantes estão no ranking dos 10 melhores: a Universidade Nacional de Cingapura e a Universidade da Califórnia, Berkley.
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