Harry Styles, Elton John e Coldplay dominam as vendas de shows — até agora

Styles, o líder do ranking, vendeu 1,2 milhão de ingressos em 38 shows e arrecadou cerca de US$ 138,6 milhões com a turnê Love On Tour

Banda é uma das mais lucrativas até o momento
24 de Junho, 2023 | 03:23 PM

Bloomberg Línea — Três britânicos dominam o topo da lista das turnês mais rentáveis até junho de 2023, segundo a Billboard: os cantores Harry Styles e Elton John, e a banda Coldplay.

Styles, o líder do ranking, arrecadou cerca de US$ 138,6 milhões com a turnê Love On Tour e vendeu 1,2 milhão de ingressos em 38 shows entre dia 1º de novembro de 2022 e 30 de abril de 2022, incluindo sua passagem no Brasil no final do ano passado.

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O cantor britânico, assim como muitos outros dentro e fora da lista, se beneficiou da demanda da volta dos shows pós-covid. Sua apresentação mais lucrativa, em Inglewood, na Califórnia, faturou cerca de US$ 28,9 milhões.

Em seguida aparece o veterano Elton John, com um lucro de US$ 138,1 milhões e cerca de 798 mil ingressos vendidos para sua última turnê, a Farewell Yellow Brick Road.

A banda Coldplay também teve um número surpreendente de vendas de ingresso, apesar de estar em terceiro lugar, abaixo de Elton John, com faturamento de US$ 95,2 milhões.

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Ao todo, foram vendidos 1,1 milhão de ingressos para uma turnê que, somente em São Paulo, ficou por cerca de oito dias — o que acabou fazendo com que o show no Estádio do Morumbi se tornasse também o mais lucrativo da banda em 2023, faturando US$ 40,1 milhões.

Styles, Elton John e o Coldplay devem perder seus postos nos próximos meses com duas ameaças americanas e potentes: Beyoncé e Taylor Swift, cujas turnês começaram em maio e março, respectivamente. Estimativas apontam que a turnê de Swift, a The Eras Tour, pode chegar a faturar US$ 591 milhões, enquanto a Renaissance Tour, de Beyoncé, deve passar facilmente dos US$ 300 milhões.

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Tamires Vitorio

Jornalista formada pela FAPCOM, com experiência em mercados, economia, negócios e tecnologia. Foi repórter da EXAME e CNN e editora no Money Times.