JPMorgan nomeia veterana do banco de investimento para liderar área de IA

Teresa Heitsenrether será chefe da nova unidade de dados e análises; banco americano anunciou mais de 3.500 vagas relacionadas a IA entre fevereiro e abril

Prédio do JPMorgan Chase em Nova York: banco amplia esforços para liderar área de IA em Wall Street (Foto: Gabby Jones/Bloomberg)
Por Hannah Levitt
22 de Junho, 2023 | 08:07 AM

Bloomberg — O JPMorgan Chase (JPM) nomeou Teresa Heitsenrether como chefe da nova unidade de dados e análises, segmento em que vai liderar a expansão do uso de inteligência artificial, algo que o CEO Jamie Dimon chamou de “crítica para o sucesso futuro” do banco.

A nomeação entra em vigor imediatamente, de acordo com memorando interno de Dimon e do diretor operacional Daniel Pinto enviado na quarta-feira (21). Heitsenrether, no JPMorgan há mais de três décadas, continuará a se reportar a Pinto e a fazer parte do principal grupo de liderança do banco.

“Usar tecnologias de IA de forma eficaz e responsável para desenvolver novos produtos, aumentar o envolvimento do cliente, melhorar a produtividade e aprimorar o gerenciamento de riscos será uma prioridade”, disseram Dimon e Pinto no memorando visto pela Bloomberg News.

“Teresa é uma líder excepcional, com um histórico excepcional, tendo ajudado a construir e transformar alguns de nossos negócios mais bem-sucedidos.”

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O JPMorgan, maior banco dos Estados Unidos, está na vanguarda do imenso movimento em todo o setor financeiro para empregar IA. O banco com sede em Nova York anunciou mais de 3.500 vagas relacionadas a IA entre fevereiro e abril, segundo dados da consultoria Evident.

Dimon dedicou uma seção inteira à IA em sua carta aos acionistas este ano, chamando os esforços do JPMorgan, que inclui mais de 300 casos de uso já em desenvolvimento, “uma necessidade absoluta”.

Heitsenrether anteriormente liderou a unidade de serviços de valores mobiliários do JPMorgan. Tim Fitzgerald irá sucedê-la nessa divisão, que se tornará parte de um grupo expandido de mercados e serviços de valores mobiliários sob Troy Rohrbaugh e Marc Badrichani, disse Pinto em outro memorando na quarta-feira.

Fitzgerald foi anteriormente chefe global de custódia e serviços de fundos.

O negócio de serviços de valores mobiliários, que tinha US$ 29,7 trilhões em ativos sob custódia no final de março, “teve um crescimento significativo nos últimos anos e se beneficiou muito por fazer parte da divisão de corporate e banco de investimento”, escreveu Pinto.

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