Tesla eleva o tom na briga dos elétricos e oferece 3 meses de recarga grátis

Tesla cortou preços dos veículos no 1ºtri, com o CEO Elon Musk disposto a comprometer margens de lucro para um crescimento contínuo das vendas

Uma placa informa aos clientes como carregar seus veículos que não são da Tesla em um local da Tesla Supercharger na Califórnia
Por Dana Hull
15 de Junho, 2023 | 01:27 PM

Bloomberg — A Tesla (TSLA) começou a oferecer três meses de recarga rápida gratuita nos Estados Unidos com o objetivo de limpar o estoque de sedãs Model 3 antes do final do trimestre. A oferta de novos carros do modelo se aplica a clientes que receberem a entrega até 30 de junho, segundo o site da Tesla.

A empresa está oferecendo o benefício mesmo depois que todas as versões do sedã se tornaram elegíveis ao crédito fiscal federal de US$ 7.500 nos Estados Unidos no início deste mês.

A preocupação dos investidores sobre a Tesla produzir mais veículos do que está entregando se dissipou recentemente, dado que a montadora de veículos elétricos tem registrado grandes vitórias com seus antigos carregadores.

No início desta semana, várias empresas de carregamento se juntaram à Ford e à General Motors na adoção do padrão de recarga norte-americano da Tesla, que parece prestes a cumprir o faturamento estimado pela Tesla quando a empresa convidou concorrentes para começar a usá-los.

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A Tesla cortou repetidamente os preços de seus veículos nos primeiros meses deste ano, com o CEO Elon Musk dizendo que está disposto a comprometer as margens de lucro para o crescimento contínuo das vendas.

A montadora entregou 422.875 veículos no primeiro trimestre e precisa acelerar o ritmo ao longo do ano para atingir sua meta anual de 1,8 milhão.

Além de alavancar sua rede Supercharger para ajudar a vender carros Model 3, a Tesla está usando a oferta de três anos de recarga rápida gratuita para atrair clientes para seus modelos mais caros, Model S e Model X, antes do final do trimestre.

As ações da Tesla operavam em queda de 0,53% na bolsa de Nova York por volta das 13h20 (horário de Brasília). Os papéis caem após uma sequência recorde de ganhos que adicionaram US$ 240 bilhões ao valor de mercado da companhia.

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