Bloomberg — A Equinor (EQNR) vai acelerar o desenvolvimento de um projeto de petróleo em águas profundas de US$ 8 bilhões no Brasil depois que um navio de perfuração chegou ao Rio de Janeiro este mês.
O navio-sonda Valaris DS-17, que tem 229 metros de comprimento e é tão alto que pode ser avistado da Praia de Copacabana a cerca de 10 quilômetros de distância, foi contratado pela Equinor para um projeto de 19 poços no campo de Bacalhau.
O projeto fica na região do chamado pré-sal, que abriga as maiores descobertas de petróleo do país, e Bacalhau será o maior desses campos a ser operado por uma petroleira estrangeira quando entrar em operação em 2025.
A Equinor já tem outro navio-sonda no campo e espera iniciar a produção de petróleo em 2025, que deve chegar a 220 mil barris por dia.
A Equinor, com sede em Stavanger, na Noruega, não respondeu imediatamente a perguntas sobre quando a plataforma chegará ao campo e começará a trabalhar.
As embarcações offshore de perfuração e produção de petróleo precisam ser inspecionadas pela Marinha antes de iniciarem as operações.
O campo de Bacalhau abriga grande parte da estratégia de crescimento internacional da Equinor, juntamente com um projeto offshore de gás natural conhecido como BM-C-33 em outra bacia de águas profundas no Brasil.
A petrolífera também produz 110.000 barris por dia no campo offshore de Peregrino, seu maior produtor fora da Noruega.
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