Pátria enfrenta atraso de meses em parque eólico de R$ 2,3 bilhões na Bahia

Projeto São Vitor estava previsto para começar a operar no fim de 2022, mas turbinas contratadas da Siemens Gamesa não estão ainda em funcionamento

Aerogerador de parque eólico: Pátria Investimentos tem atuação em energias renováveis (Foto: Jose Sarmento Matos/Bloomberg)
Por Peter Millard
24 de Maio, 2023 | 04:10 PM

Bloomberg — O parque eólico do Pátria Investimentos na Bahia enfrenta um atraso de pelo menos seis meses em razão de problemas com as turbinas, segundo pessoas a par do assunto disseram à Bloomberg News.

O projeto São Vitor, de R$ 2,3 bilhões, estava originalmente programado para começar a operar no final de 2022, com uma capacidade instalada de 465 megawatts de 75 torres.

As turbinas foram fornecidas pela Siemens Gamesa Energia Renovável. A Siemens Gamesa, que ganhou um contrato em 2020 para fornecer as turbinas, está trabalhando para colocá-las em funcionamento, disseram as pessoas.

Pátria e Siemens Gamesa não comentaram.

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O contrato da turbina foi o maior negócio da Siemens Gamesa no Brasil na época em que foi acertado. O Pátria, private equity com sede em São Paulo, criou uma unidade separada, a Essentia Energia, para investir nas indústrias eólica e solar.

A capacidade instalada de energia eólica no Brasil dobrou nos últimos cinco anos, enquanto a solar aumentou 20 vezes, de acordo com a Agência Internacional para Energias Renováveis.

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