Breakfast

Arezzo na contramão do varejo

Também no Breakfast: Os planos do novo chefe da Whirlpool no Brasil; O que esperar dos leilões de aeroportos sob Lula; Chicago enfrenta dificuldades para se reerguer

22 de Maio, 2023 | 06:21 AM
Tempo de leitura: 4 minutos

Bloomberg Línea — Este é o Breakfast - o seu primeiro gole de notícias. Uma seleção da Bloomberg Línea com os temas de destaque no mundo dos negócios e das finanças. Bom dia e ótima leitura!

Dona de 22 marcas, ou uma House of Brands, como se autodefine, a Arezzo tem entre seus próximos objetivos melhorar as suas margens, em busca de capturas de sinergias de seu último ciclo de aquisições, além de avançar com seu plano de internacionalização, com foco nos Estados Unidos.

No mercado doméstico, a marca Anacapri ganha relevância na estratégia, com a inauguração prevista até setembro de uma megaloja na Oscar Freire, no corredor de marcas de luxo nos Jardins, em São Paulo, que servirá também como uma espécie de QG para áreas de criação e marketing do grupo.

Faz algum tempo, a Arezzo passou a concentrar lojas de suas marcas na rua mais famosa do país - e nas adjacentes - para o segmento de moda de alto padrão. Em um trecho de quatro quadras, entre as ruas Melo Alves e Augusta, o grupo tem pelo menos oito lojas de oito diferentes marcas: a mais longeva de todas da própria Arezzo, desde o início da década de 1990.

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E há um racional por trás, segundo contou o CFO Rafael Sachete.

Nos EUA, o grupo comandado por Alexandre Birman se diz otimista com os primeiros números de vendas da nova unidade da marca Schutz, recém-aberta no Soho, em Nova York. A loja opera em um novo modelo mais rentável que tem multiplicado as vendas versus a anterior.

Leia mais: Arezzo vai na contramão do varejo, abre lojas e elege Oscar Freire como QG

Futura megaloja da Anacapri, marca da Arezzo, na rua Oscar Freire, em São Paulo | Local abrigará áreas de P&D, marketing e vendas, hoje no prédio da sede na Berrini (Foto: Sergio Ripardo/Bloomberg Línea)

No Radar

O desenlace em torno das medidas que permitirão ao Estados Unidos aumentarem os gastos e, portanto, cumprirem o pagamento de sua dívida jogam sombra nos mercados, que prioriza a cautela antes de posições mais arriscadas. A agenda semanal destaca, também, a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed).

🧪 Catalisadores do mercado. Esta semana será carregada de indicadores e intervenções de membros de bancos centrais. Os investidores, portanto, estarão atentos aos sinais que possam interferir na decisão de política monetária do Fed. Dentre as referências macroeconômicas, a mais importante vem na sexta-feira com o deflator do consumo privado dos EUA (PCE).

Crise da dívida nos EUA. Falta uma semana para a data limite da dívida dos EUA. O tempo se esgota e o país ainda está às voltas dos debates sobre ampliar ou não o teto dos gastos públicos. O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, e o presidente Joe Biden têm previsto hoje um encontro para a retomada das discussões. Um acordo precisaria ser alinhavado o quanto antes, já que os legisladores podem levar dias para aprová-lo.

🫱🏻‍🫲🏽 Uma notícia positiva... Enquanto tenta reestabelecer a ordem na situação de solvência de seu país, Joe Biden disse esperar que os laços com a China melhorem “muito em breve”, depois que uma divergência sobre balões espiões no início do ano prejudicou as relações diplomáticas.

🍂 ... que logo perdeu o brilho. Os comentários do presidente dos EUA se deram antes de vir a público mais um capítulo da guerra de semicondutores travada entre os dois países. A China anunciou ontem ter encontrado riscos de segurança cibernética nos produtos da Micron Technology Inc. e advertiu contra o uso destes componentes.

Leia a nota completa na seção de Mercados

Os mercados esta manhã

🟢 As bolsas na sexta-feira (19/05): Dow Jones Industrials (-0,33%), S&P 500 (-0,14%), Nasdaq Composite (-0,34%), Stoxx 600 (+0,66%), Ibovespa (+0,58%)

O principal índice da bolsa brasileira descolou de Nova York para engatar a quarta semana consecutiva de ganhos, já de volta ao patamar dos 110.000 pontos. Nos EUA, nem declarações de Jerome Powell de que o juro pode subir menos ou parar de subir por causa dos efeitos sobre o crédito decorrentes da crise bancária impediram um dia de perdas.

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Agenda

Esta é a agenda prevista para hoje:

EUA: Não há eventos relevantes previstos

Zona do Euro: Confiança do Consumidor/Mai, Produção do setor de Construção/Mar); Portugal (Transações Correntes/Mar)

Ásia: Hong Kong (IPC/Abr)

América Latina: Brasil (Boletim Focus); Argentina (Balanço Orçamentário/Abr)

Bancos Centrais: Fed (pronunciamentos de James Bullard, Raphael Bostic e Thomas Barkin); BCE (Luis de Guindos, François Villeroy e Robert Holzmann, Philip Lane)

Balanços do dia: Zoom, Ryanair

🗓️ Os eventos de destaque na semana →

Destaques da Bloomberg Línea:

Da 25 de Março ao topo: os planos do novo chefe da Whirlpool no Brasil

Como o minério de ferro extraído na Amazônia se tornou a grande aposta da Vale

Sinal para o Ibovespa? Emergentes entram no foco de investidores de NY

E mais na versão e-mail do Breakfast:

• Também é importante: Por que o sucesso no leilão do aeroporto de Natal não deve se repetir mais | Menos metaverso, mais vida real: a virada de Zuckerberg, US$ 44 bi mais rico | O que esperar do Congresso na votação do arcabouço fiscal

• Opinião Bloomberg: A prudência é necessária, mas é hora de cortar o juro no Brasil e em outros países

• Para não ficar de fora: Chicago sofre para se reerguer após trabalho remoto e fuga de empresas na pandemia

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