CEO do Morgan Stanley planeja deixar o cargo depois de mais de uma década

James Gorman diz que deixará o comando do banco de Wall Street nos próximos 12 meses e irá para o conselho; há três candidatos mais fortes para sucedê-lo

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Bloomberg — James Gorman, do Morgan Stanley (MS), planeja deixar o cargo de CEO nos próximos 12 meses e assumir o cargo de conselheiro executivo (executive chairman).

“É a expectativa do conselho e minha que isso ocorrerá em algum momento nos próximos 12 meses”, disse Gorman, de 64 anos, nesta sexta-feira (19) na reunião anual da empresa. “Essa é a expectativa atual na ausência de uma grande mudança no ambiente externo.”

Gorman, que se tornou CEO no início de 2010, disse em janeiro que há três finalistas para assumir o cargo de CEO quando ele sair.

Embora ele não tenha nomeado seus prováveis sucessores, Ted Pick e Andy Saperstein, co-presidentes da empresa com sede em Nova York, concorrem ao lado do chefe de gestão de investimentos Dan Simkowitz.

Gorman disse na sexta-feira que atuará como conselheiro executivo “por um período de tempo” após deixar o cargo de CEO.

“Acreditamos que essa estrutura garantirá a estabilidade contínua do Morgan Stanley e, ao mesmo tempo, o posicionará para uma década de crescimento empolgante sob nova liderança”, disse ele.

Gorman, nascido na Austrália, é um dos líderes executivos com mais tempo no cargo em Wall Street. Seu período como CEO foi marcado por uma grande revisão estratégica da empresa que foi acelerada por dois dos maiores negócios fechados por um dos grandes bancos dos Estados Unidos nos anos após a crise financeira de 2008.

Essas transações - as aquisições da E*Trade Financial e da Eaton Vance Corp - e a crescente dependência do banco em um motor duplo do banco de investimento e seu gigantesco negócio de gestão de patrimônio, gerando crescimento, tornaram as ações da empresa uma das de melhor desempenho entre as instituições financeiras na última década.

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