Por que a dona da Cartier bateu recorde de vendas no primeiro trimestre

Richemont, fabricante suíça de produtos de luxo, teve lucro operacional de 5,03 bilhões de euros e as vendas aumentaram 14% em relação ao ano passado

Colar exposto em joalheria de luxo da Cartier, em Londres: a Richemont, dona da marca, reporta resultados que superaram as estimativas dos analistas
Por Andy Hoffman
14 de Maio, 2023 | 04:50 PM

Bloomberg — A Richemont, fabricante suíça de produtos de luxo e dona da marca Cartier, atingiu um recorde de vendas com a recuperação do mercado chinês após o fim das políticas de Covid Zero.

O lucro operacional foi de € 5,03 bilhões (US$ 5,5 bilhões), e as vendas aumentaram 14% no ano até março, superando as estimativas dos analistas.

O chairman da Richemont, o bilionário Johann Rupert, afirmou que instabilidades econômicas e políticas devem continuar, mas as marcas da empresa estão bem posicionadas para atender a demanda, impulsionada pela retomada das viagens dos clientes chineses.

Rupert apontou, no entanto, que os consumidores chineses estão cautelosos com os gastos após o fim das restrições, e a demanda no país pode não se recuperar tão fortemente como nos EUA.

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A Richemont também anunciou planos para recomprar até 10 milhões de ações, representando 1,7% do capital da empresa, que serão mantidas em tesouraria.

Fiona Druckenmiller, fundadora da FD Gallery, entrará para o conselho de administração da empresa, e, após a próxima reunião de acionistas, um terço dos membros do conselho será composto por mulheres.

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