Bloomberg — O LinkedIn planeja encerrar seu aplicativo na China e cortar cerca de 716 postos de trabalho. A companhia, controlada pela Microsoft (MSFT), menciona uma intensa concorrência na segunda maior economia do mundo e pretende retirar do mercado seu aplicativo de empregos locais, o InCareer, até agosto.
Segundo comunicado, a empresa planeja cortar equipes locais de engenharia e produtos, enquanto reduz funções nas áreas de vendas e marketing.
Será mantido um escritório no país para dar suporte a um negócio que ajuda empresas nacionais a recrutar e treinar talentos no exterior.
Em 2021, a empresa anunciou que estava fechando a versão local do LinkedIn, culpando um ambiente operacional desafiador – tornando-se o último grande serviço de mídia social dos EUA a encerrar as operações na potência asiática.
Naquela ocasião, o LinkedIn passou a ser alvo de escrutínio regulatório na China e os rivais locais se expandiram.
“Concentraremos nossa estratégia na China em ajudar as empresas que operam por lá a contratar, comercializar e treinar no exterior”, disse a empresa em um memorando interno.
“Embora a InCareer tenha obtido algum sucesso no ano passado graças à nossa forte equipe baseada na China, ela também enfrentou uma concorrência feroz e um clima macroeconômico desafiador.”
Quando entrou no mercado chinês, em 2014, o LinkedIn começou a oferecer um modelo para as empresas americanas de Internet no país. Em troca da permissão para operar, a empresa concordou em restringir o conteúdo para aderir às regras de censura do Estado.
O serviço chegou a ter cerca de 52 milhões de usuários na China continental, enquanto outras plataformas americanas, como Twitter e Facebook, foram proibidas.
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