Bloomberg Línea — As transferências bancárias via Documento de Ordem de Crédito (DOC) deixarão de ser uma opção para pessoas físicas e jurídicas até o dia 29 de fevereiro de 2024, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Em nota, a entidade que afirmou que o motivo é a diminuição do número de operações usando a modalidade, que perdeu espaço para outros tipos de transações, como o Pix.
Outra motivação por trás da extinção do DOC é o valor para realizar a transação — em média de R$ 8 a R$ 22 — e com valor máximo transacionado de até R$ 4.999,99.
De acordo com a Febraban, as transações via DOC em 2022 somaram 59 milhões de operações, apenas 3,7% do total de 63,071 bilhões de operações feitas no ano.
O Pix foi a opção mais usada pelos brasileiros, com 24 bilhões, seguida pelo cartão de crédito (18,2 bilhões), cartão de débito (15,6 bilhões), boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões).
Outra função que será descontinuada no ano que vem será a Transferência Especial de Crédito (TEC), feita exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários.
“A Febraban e os bancos estão constantemente avaliando a modernização e atualização de todos os meios de pagamentos utilizados no país, a fim de melhorar a conveniência para os clientes”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban, em nota enviada à imprensa.
“Com o surgimento do Pix e a alta movimentação bancária com menores taxas, tanto a TEC quanto o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes, que têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito e instantâneo”, diz ele.
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