Credit Suisse perde executivos para o Bradesco BBI e o J. Safra após venda ao UBS

Maria Carolina Carneiro, chefe de pesquisa de ações para Brasil, e João Roriz estão de saída do banco suíço, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg News

Executivos baseados em São Paulo deixaram o Credit Suisse nos últimos meses
Por Cristiane Lucchesi - Vinícius Andrade
02 de Maio, 2023 | 11:45 AM
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Bloomberg — Maria Carolina Carneiro, chefe de pesquisa de ações para Brasil do Credit Suisse (CS), e o banqueiro de investimentos e managing director João Roriz estão de saída do banco, segundo pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela Bloomberg News.

Roriz foi contratado pelo Bradesco BBI, braço de banco de investimento do Bradesco (BBDC4), o segundo maior em valor de mercado do Brasil, de acordo com duas das pessoas, que pediram para não serem identificadas porque a informação não é pública. Carneiro vai se juntar ao banco J. Safra como chefe de pesquisa de ações, de acordo com uma das pessoas.

Credit Suisse, Bradesco e Carneiro não comentam. O J. Safra e Roriz não responderam imediatamente a pedidos de comentário.

Roriz passou quase uma década no Credit Suisse, após ter trabalhado como associado no banco de investimento brasileiro BR Partners, de acordo com sua página no LinkedIn.

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Carneiro também cobria utilities na América Latina e estava no banco suíço desde 2018, segundo sua página no LinkedIn. Ela passou oito anos na unidade do Brasil do Santander, e também teve passagens pela Raymond James e pelo Bradesco.

Outros executivos baseados em São Paulo deixaram o Credit Suisse nos últimos meses. Mauro Oliveira, managing director e chefe de ações da América Latina, foi contratado pelo J. Safra, enquanto a executiva da área de private banking Luciana Vergueiro foi contratada pelo Itaú (ITUB4).

O Credit Suisse tem sofrido outras baixas ao redor do mundo em meio à sua aquisição pendente pelo UBS (UBS), uma transação forçada pelos reguladores suíços para resgatar o banco. Banqueiros seniores saíram para assumir cargos em empresas como Deutsche Bank, Royal Bank of Canada e Mizuho.

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