Apple poderia pagar até US$ 1,85 bilhão caso perca processo sobre patente

Fabricante é acusada de violar patente relacionada ao medidor de oxigênio no sangue do AppleWatch; Júri ficará a cargo da decisão

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Por Joe Schneider
27 de Abril, 2023 | 05:09 AM

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Bloomberg — A Apple (AAPL) pode ter que pagar até US$ 1,85 bilhão se for considerada responsável por lucrar ilegalmente com a tecnologia de oximetria de pulso de um concorrente. O valor representa um pouco mais da metade dos US$ 3,1 bilhões inicialmente solicitados pela Masimo Corp, uma empresa médica com sede na Califórnia dedicada a tecnologias de monitoramento não invasivas.

Um juiz federal em Santa Ana, na Califórnia, rejeitou as reivindicações comerciais e de marketing contra a fabricante do iPhone no final de um julgamento de três semanas, deixando o júri a cargo da decisão sobre se a Apple usou indevidamente segredos comerciais relacionados a um sensor de monitoramento de oxigênio no sangue de seu Apple Watch.

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O advogado da Masimo, Joseph Re, disse que a Apple recrutou furtivamente funcionários da Masimo para aprender sobre sua tecnologia depois que o CEO Tim Cook rejeitou uma proposta interna para comprar a empresa.

A Apple e a Masimo estão pressionando por decisões à medida que o julgamento sobre segredos comerciais se aproxima do fim.

“Vocês decidem o quanto foi injusto”, disse Re ao júri nos argumentos finais na quarta-feira. “Vocês escolhem o número”. O júri começou a deliberar à tarde e retomará o julgamento na quinta-feira, caso não chegue a um veredicto.

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A Apple negou qualquer irregularidade e seu advogado, Joseph Mueller, disse aos jurados que todos os funcionários envolvidos no desenvolvimento do centro de oxigênio no sangue negaram ter usado segredos comerciais da Masimo.

“Essas pessoas depuseram e disseram a verdade”, disse Mueller. “Por terem dito a verdade, não há nada lá”, acrescentou. Mueller disse que, se o júri concluir que a Apple se apropriou indevidamente da tecnologia da Masimo, a rival de menor porte só teria direito a cerca de US$ 34 milhões, porque, segundo eles, esse seria o valor agregado da tecnologia que a Masimo alega ter sido apropriada indevidamente.

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