Bloomberg — A Walt Disney (DIS) começou a demitir milhares de funcionários nesta segunda-feira (24), em um esforço da gigante do entretenimento para cortar cerca de 7.000 empregos este ano.
Esta é a segunda de três rodadas de cortes, disse a Disney em um comunicado. As primeiras reduções na força de trabalho da Disney, que conta com 220.000 pessoas, ocorreram em março.
Esta rodada, que vai até quinta-feira (27), deve elevar o total de posições eliminadas para cerca de 4.000, disse a empresa.
Os últimos cortes de empregos da Disney, divulgados pela Bloomberg News na semana passada, fazem parte da ambição do CEO Bob Iger de economizar US$ 5,5 bilhões em custos anuais. A empresa quer reduzir seu compromisso com o entretenimento em geral e priorizar franquias e marcas reconhecidas.
A Disney Entertainment, que abriga os negócios de filmes e TV não relacionados a esportes da empresa, é o foco das reduções.
Os cortes estão chegando a todas as divisões da empresa, desde a sede da empresa em Burbank, Califórnia, até Connecticut, onde estão baseadas suas redes esportivas ESPN. Trabalhadores horistas nos parques temáticos não serão afetados, disse a empresa. A terceira rodada deve ocorrer antes do início do verão no hemisfério norte.
A Disney está correndo para conter as perdas em seu principal serviço de streaming Disney+, que estreou em 2019. A atenção de Wall Street desde então mudou do crescimento de assinantes para o alto custo de operar plataformas de vídeo online.
Iger voltou a liderar a Disney em novembro, depois que a empresa divulgou um prejuízo trimestral de US$ 1,47 bilhão em seu braço de streaming, que também inclui participações nos produtos Hulu e ESPN+.
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