Bloomberg — Os ativos sob gestão da BlackRock (BLK) devem exceder US$ 15 trilhões em cinco anos, disseram analistas do Morgan Stanley (MS), com a corretora prevendo que renda fixa e gerenciamento de caixa ajudarão a impulsionar o crescimento da gestora de investimentos.
O maior gestor de ativos do mundo já viu um impulso em meio à recente turbulência no setor bancário dos Estados Unidos, após o colapso do Silicon Valley Bank (conhecido como SVB) em março. A BlackRock reportou entradas líquidas de US$ 110 bilhões no primeiro trimestre, superando as estimativas, enquanto os ativos subiram para US$ 9,09 trilhões.
Os ganhos devem continuar, de acordo com Michael Cyprys, analista do Morgan Stanley, elevando o preço-alvo da BlackRock de US$ 829 para US$ 861, o segundo maior entre os analistas acompanhados pela Bloomberg.
Cyprys, que sempre teve uma classificação de sobreavaliada nas ações, identifica quatro “zonas de crescimento” para a empresa, incluindo renda fixa, gestão de caixa, mercados privados e Aladdin, sua plataforma de tecnologia de gestão de investimentos. Estes devem impulsionar o crescimento anual de ativos orgânicos de 5% nos próximos três anos.
“A escala da BlackRock, a diversificação, os investimentos disciplinados feitos nos ciclos do mercado e as operações eficientes com foco nas despesas devem sustentar o crescimento orgânico contínuo e a expansão da margem”, escreveu a Cyprys em nota. O analista prevê que os ativos sob gestão da BlackRock devem crescer para US$ 10 trilhões nos próximos trimestres, a partir dos atuais US$ 9 trilhões, chegando eventualmente a US$ 15 trilhões em cinco anos.
As ações da BlackRock caíram 2,4% este ano até o fechamento de sexta-feira, embora estejam se recuperando desde meados de março. A ação está em alta por pouco no início da semana, subindo 0,7%.
--Com ajuda de Bre Bradham
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