Bloomberg — Depois de longa demora em relação à expectativa de lançamento ainda em 2022, a Apple (AAPL) iniciou o lançamento do seu primeiro serviço no estilo “compre agora, pague depois”, conhecido no exterior como “Buy Now, Pay Later”. A investida representa a sua entrada em um campo atualmente dominado por fintechs como Affirm (AFRM), Klarna Bank e outros.
No Brasil, o serviço de pagamento em parcelas é utilizado há décadas e foi popularizado com a Casas Bahia nas décadas de 1980, por meio do pagamento com carnê, muito tempo antes do advento da internet comercial.
O “Apple Pay Later” dividirá as compras em quatro prestações sem juros ou taxas, distribuídas em um prazo de seis semanas. O serviço ficará no aplicativo Wallet do iPhone e os usuários podem emprestar valores de US$ 50 a US$ 1.000.
O recurso foi apresentada pela primeira vez em junho do ano passado como parte de um impulso para o setor de serviços financeiros. O Apple Pay Later era esperado em setembro do ano passado, mas demorou vários meses para ficar pronto.
A empresa disse que uma versão “pré-lançamento” do serviço estará disponível aos usuários em uma base “selecionada aleatoriamente” e que planeja introduzi-la a todos os clientes nos “próximos meses”.
A novidade é que a Apple financiará os empréstimos por meio de uma nova subsidiária, a Apple Financing. A empresa também cuidará de suas próprias verificações de crédito e executará as outras tecnologias subjacentes necessárias para fazer o serviço funcionar, um acordo que contribuiu para os atrasos, segundo a Bloomberg News.
A Apple também disse na terça-feira (28) que começará a reportar seus empréstimos às agências de crédito dos Estados Unidos no outono.
A fabricante fez uma parceria com o programa de pagamento de parcelas da MasterCard (MA) para ativar partes deste serviço, enquanto o Goldman Sachs (GS) se encarga de emitir as credenciais de pagamento usadas para completar as transações.
O Apple Pay Later requer o iOS 16.4, que a empresa lançou na segunda-feira (27). A fabricante do iPhone também lançou o Apple Music Classical, um novo serviço de streaming de música clássica que funciona com o Apple Music.
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