Bloomberg — A Breitling, a marca de relógios comprada por um fundo de private equity em 2017, entrou na lista das 10 principais marcas suíças com o aumento das vendas sob o comando do CEO Georges Kern.
A empresa com sede em Grenchen, na Suíça, é a nona maior, segundo estimativas do Morgan Stanley e da LuxeConsult, em relatório publicado nesta terça-feira (28).
Mais conhecida por seus relógios com tema piloto de aviação, incluindo o cronômetro Navitimer, as vendas da Breitling subiram para 860 milhões de francos suíços (US$ 938 milhões) em 2022, segundo estimativas do relatório.
A subida para o top 10 coroa um esforço liderado por Kern, um ex-executivo da Richemont, que se concentrou em menos modelos e distribuição simplificada.
O Partners Group Holding comprou o controle majoritário da Breitling da empresa de private equity CVC Capital Partners, avaliando-a em cerca de 4,2 bilhões de francos suíços, informou a Bloomberg News em dezembro.
A Breitling floresceu com fortes vendas nos Estados Unidos, o que está gerando um crescimento sem precedentes na demanda por relógios suíços de luxo, disse o relatório.
A Rolex continua sendo a marca suíça dominante, com vendas de 9,3 bilhões de francos e uma participação de mercado de 29%, segundo o relatório. A Cartier, da Richemont, ficou em segundo lugar com vendas de 2,75 bilhões de francos, enquanto a Omega, do Swatch Group, ficou em terceiro lugar com 2,45 bilhões em vendas.
As marcas suíças de relógios estão se tornando mais sofisticadas, produzindo menos relógios vendidos por preços mais altos. O relatório classificou Audemars Piguet, Patek Philippe e Richard Mille como os próximos maiores.
O grande sucesso da colaboração SwatchXOmega MoonSwatch elevou a Swatch à posição de marca de crescimento mais rápido, com vendas subindo 90% em 2022.
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