Tiger Global: fundos de capital de risco perderam um terço do valor em 2022

Redução resultou em uma queda de US$ 23 bilhões no valor da carteira; cerca de US$ 9 bilhões da novas marcações a mercado vieram no segundo semestre

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Bloomberg — A Tiger Global Management teve que marcar para baixo o valor dos ativos em seus fundos de risco em cerca de 33% no ano passado, resultando em uma queda de US$ 23 bilhões, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto disse à Bloomberg News.

Cerca de US$ 9 bilhões da remarcação aconteceu no segundo semestre do ano, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque a informação é privada. Um representante da Tiger Global com sede em Nova York se recusou a comentar.

No final de novembro passado, a Bloomberg News informou que a Tiger Global, que também administra fundos hedge e long only, reduziu o valor de seus fundos privados em quase um quarto.

Os números do ano inteiro para a unidade de capital de risco (venture capital), liderada por Scott Shleifer, foram divulgados na quinta-feira (16) pelo Wall Street Journal.

A Tiger Global realizou mais investimentos de capital de risco e private equity entre o início de 2021 e o final de 2022 do que nos oito anos anteriores combinados, de acordo com dados do PitchBook. As empresas em seu portfólio privado incluem ByteDance, Stripe e Instacart.

Os fundos hedge e long only da empresa caíram 56% e 67%, respectivamente, no ano passado.

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