Rodadas da semana: fintech e startup de biotecnologia recebem investimentos

A argentina Michroma e a brasileira Barte captaram milhões em semana intensa para o ecossistema

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Bloomberg Línea — Nesta semana movimentada para o ecossistema de startups e venture capital, com o colapso do banco para startups Silicon Valley Bank (SVB), duas companhias da América Latina receberam investimentos: a argentina Michroma e a brasileira Barte. Conheça as empresas:

Michroma

A startup de biotecnologia argentina Michroma levantou um investimento de US$ 6,4 milhões. Essa rodada seed é a maior em valor da América Latina, investimento com o qual busca escalar e ampliar as contratações no país e nos Estados Unidos.

A rodada foi liderada pela Supply Change Capital, um fundo focado em capital de risco foodtech e apoiado pela 301 INC, a unidade de capital de risco corporativo da General Mills. Novos investidores também participaram, incluindo Be8 Ventures, que tem capital da Dr. Oetker, e CJ CheilJedang, um conglomerado coreano de US$ 23 bilhões, fornecedor líder mundial de bioprodutos gerados por fermentação, a empresa disse em um comunicado.

A startup, fundada em 2019 por Ricardo Cassini (CEO) e Mauricio Braia (CSO), tem como foco desenvolver tecnologia para projetar e criar corantes e aromas naturais à base de cogumelos e sem derivados de petróleo, já que atualmente boa parte dos alimentos contém ingredientes feitos com produtos potencialmente nocivos à saúde.

Barte

A Barte, fintech brasileira de pagamentos entre empresas, captou R$ 16 milhões (cerca de US$ 3 milhões) em uma rodada Seed liderada pelo fundo argentino NXTP e pelo Force Over Mass, além de reinvestimento de fundos que já aportaram na empresa, que já alcançou R$ 22 milhões em investimentos.

Foi o primeiro investimento da britânica Force Over Mass no Brasil. A Barte, que foi lançada há seis meses, foi fundada pelo português Caetano Lacerda e pelo brasileiro Raphael Dyxklay. A empresa oferece produtos que de gestão de fluxo de caixa e acesso a crédito para pequenas e médias empresas.

A captação será utilizada para a expansão do negócio, produto, e na estruturação de um novo veículo de crédito, que será lançado este ano.

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