Bloomberg — O ex-CEO da Shell, Ben van Beurden, recebeu 9,7 milhões de libras (US$ 11,4 milhões) no ano passado, um salto de 53%, já que a empresa obteve lucros recordes com o aumento dos preços dos combustíveis fósseis.
O pagamento foi o último para van Beurden, que passou as rédeas para Wael Sawan. O novo CEO terá um salário-base de 1,4 milhão de euros (US$ 1,6 milhão) este ano e um bônus de 125% desse valor, segundo o relatório anual da Shell.
“2022 foi um ano cheio de desafios, mas também de conquistas financeiras, operacionais e estratégicas significativas”, disse a Shell no relatório publicado nesta quinta-feira (9). “Este nível de desempenho financeiro, sem dúvida, reflete as condições macroambientais, mas é possibilitado pela entrega operacional disciplinada e pelo trabalho contínuo para criar um portfólio resiliente e lucrativo.”
Os executivos da Shell estão compartilhando os benefícios do boom nos lucros de petróleo e gás que deram a seus acionistas no ano passado. Os funcionários de base também viram um salto no ano passado, com a grande maioria recebendo um bônus especial de 8% no verão passado.
Parte do pagamento do ex-CEO era na forma de ações sujeitas a um período de detenção de três anos. As ações da Shell subiram cerca de 11% este ano e Sawan disse que a empresa está atualmente subvalorizada.
Veja mais em Bloomberg.com
Leia também:
Crise energética está longe do fim e gás é oportunidade, diz CEO da Shell
Sob pressão, Shell reformula unidades de negócios após chegada de novo CEO
Não é só a Petrobras: gigantes do setor têm cenário incerto após lucros recordes
© 2023 Bloomberg LP
