Bloomberg — Todo ano, no principal encontro mundial do setor de energia em Houston, os palestrantes lamentam a falta de mulheres. Mas a programação da conferência CERAweek by S&P Global desta semana não muda muita coisa.
Pelo segundo ano consecutivo, as mulheres representam 22% dos palestrantes da CERAWeek.
Até certo ponto, a baixa representação feminina na conferência reflete uma escassez persistente de mulheres na liderança do setor petrolífero. Na América do Norte, que tem uma infinidade de empresas de todos os tamanhos neste setor, apenas quatro tinham mulheres no comando, segundo dados compilados pela Bloomberg que vão até 2021. Não há uma atualização abragente mais recente para todo o setor.
A CERAWeek fez alguns progressos para melhorar a diversidade de gênero. Em 2018, quando a conferência foi criticada por apresentar um evento sobre mulheres com três dos quatro palestrantes homens, apenas 15% do total de palestrantes eram mulheres.
Este ano, um número recorde de mulheres deve comparecer ao evento — cerca de 31% dos participantes, de acordo com o porta-voz da CERAWeek, Jeff Marn.
Embora o programa de 2023 inclua mais painéis só de mulheres, a agenda também destaca o quão pouco mudou. Na recepção “Mulheres na Energia” de quarta-feira, organizada pela Exxon, por exemplo, dois dos três palestrantes serão homens.
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