Bloomberg — O Airbnb (ABNB) demitiu 30% de sua equipe de recrutamento esta semana, embora planeje expandir o quadro geral de funcionários ao longo do ano.
Os cortes afetaram 0,4% da força de trabalho total de 6.800 funcionários da empresa com sede em São Francisco, nos Estados Unidos, disse um porta-voz, observando que não é uma indicação de demissões mais generalizadas.
O Airbnb tem sido uma das poucas empresas de tecnologia a evitar demissões em massa, enquanto muitos colegas reduziram suas expectativas de crescimento em meio a taxas de juros mais altas e uma desaceleração em todo o setor. As empresas de viagens, por sua vez, permaneceram resilientes à medida que a demanda pelo turismo aumentou após a pandemia.
O Airbnb fez escolhas dolorosas em relação a demissões e reestruturações nos primeiros dias da covid-19, cortando cerca de 25% da equipe. O CEO Brian Chesky disse no final do ano passado que o estado da economia não afetará a forma como os negócios são administrados.
O diretor financeiro Dave Stephenson disse na última teleconferência de resultados da empresa que ainda vê espaço para novas contratações.
“Vamos continuar a crescer, mas vamos crescer modestamente”, disse Stephenson no mês passado. Ele afirmou que espera um crescimento de 2% a 4% no quadro de funcionários este ano, em comparação com o crescimento de 11% no ano passado.
O porta-voz disse que a empresa tomou uma “difícil decisão de reorganizar e reduzir o tamanho de nossa equipe de recrutamento para refletir nossas projeções de contratação”.
Financeiramente, a empresa está melhor do que nunca. O Airbnb registrou seu primeiro ano lucrativo em 2022, registrando lucro líquido de US$ 1,9 bilhão.
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