Bloomberg — O rali de dois meses do bitcoin contém um aviso para os investidores se o seu histórico for um guia. O salto de fevereiro registrado pelo maior token digital murchou para cerca de 2% ante a alta de 39% de janeiro, segundo dados compilados pela Bloomberg.
Houve cinco situações similares, desde a pandemia em 2020, em que o bitcoin subiu dois meses seguidos, mas com um ganho menor no segundo período. Em quatro dessas ocasiões, o terceiro mês foi de perdas médias de 5,8%. A única exceção foi um período até fevereiro de 2021, quando o token estava em meio a uma poderosa fase de touros.
O bitcoin encerrou domingo no vermelho pela terceira semana em quatro, prejudicado pela perspectiva de taxas de juros mais altas por mais tempo para amortecer a inflação nos Estados Unidos. A pressão regulatória no mercado norte-americano após o colapso da FTX também vem afetando o setor de criptoativos.
“Não surpreende que o mercado tenha visto alguma correção” na semana passada, escreveu Noelle Acheson, autora do boletim “Crypto Is Macro Now”, que citou, entre outros fatores, a força do dólar em meio a apostas de custos de empréstimos mais altos.
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