Quatro agências reguladoras de privacidade no Canadá iniciaram uma investigação contra o TikTok a respeito da coleta, uso e divulgação de informações pessoais, além de checar se a empresa está em conformidade com as leis ao lidar com usuários mais jovens.
A investigação sobre a plataforma de mídia social, que é de propriedade da empresa chinesa ByteDance, é conduzida por reguladores de privacidade do governo federal e das províncias de Quebec, Alberta e Colúmbia Britânica. Elas ocorrem processos de ação coletiva estabelecidos nos Estados Unidos e no Canadá, disseram os reguladores em uma nota oficial.
“Uma parte importante de usuários do TikTok são usuários mais jovens”, disseram os reguladores. “A investigação conjunta terá um foco particular nas práticas de privacidade do TikTok relacionadas a usuários mais jovens, incluindo se a empresa obteve consentimento válido e significativo desses usuários para a coleta, uso e divulgação de suas informações pessoais.”
Pressão das autoridades
A popular plataforma de compartilhamento de vídeos está sob crescente pressão de políticos e reguladores por lidar com dados de usuários, em meio a temores de que o governo chinês possa forçar a empresa a compartilhar esses dados.
O TikTok também foi acusado de fornecer conteúdo impróprio para menores e foi processado em dezembro do ano passado pelo estado de Indiana, nos Estados Unidos, sob essa acusação.
“A privacidade e a segurança da comunidade do TikTok, principalmente de nossos usuários mais jovens, é sempre uma prioridade, e estamos comprometidos em operar com transparência para ganhar e manter a confiança de muitos canadenses que criam e encontram alegria na nossa plataforma”, disse um porta-voz do TikTok em comunicado por e-mail. “Nós apreciamos a oportunidade de trabalhar com as autoridades federais e locais de proteção à privacidade para esclarecer como protegemos a privacidade dos canadenses.”
A investigação canadense também determinará se a empresa está cumprindo suas obrigações de transparência ao coletar informações pessoais, disse o comunicado.
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