Microsoft e Nintendo assinam contrato de 10 anos para jogo ‘Call of Duty’

As duas empresas negociaram para que jogo seja lançado para Nintendo no mesmo dia e com os mesmos recursos da versão para o Xbox

Jogo está consistentemente no topo das paradas de vendas
Por Vlad Savov
21 de Fevereiro, 2023 | 12:45 PM

Leia esta notícia em

Espanhol

Bloomberg — A Microsoft (MSFT) e a Nintendo formalizaram um acordo para trazer o jogo Call of Duty para as plataformas da Nintendo por uma década, um movimento projetado para acalmar os temores de que o jogo de grande sucesso se torne exclusivo do Xbox.

As duas empresas “negociaram e assinaram um acordo legal vinculativo de 10 anos” que fará com que o Call of Duty seja lançado para os jogadores da Nintendo no mesmo dia e com os mesmos recursos de sua versão para Xbox, tuitou o presidente da Microsoft, Brad Smith, nesta terça-feira (21).

PUBLICIDADE

A empresa com sede em Redmond, Washington, se comprometeu a fazê-lo em dezembro, dependendo de sua proposta de aquisição de US$ 69 bilhões da editora de Call of Duty, Activision Blizzard, em andamento.

O título de tiro em primeira pessoa está no centro das objeções — mais fortemente levantadas pelo rival de console Sony Group — ao acordo da Microsoft, motivadas por preocupações de que a gigante do software ganhe exclusividade sobre uma franquia muito grande.

Call of Duty está consistentemente no topo das paradas de vendas e seu lançamento mais recente tem ocupado o primeiro lugar nos Estados Unidos desde novembro, segundo o rastreador de mercado NPD.

PUBLICIDADE

A Sony levantou preocupações sobre a Microsoft tornar o jogo exclusivo para suas plataformas, e esses temores foram ecoados pelo regulador antitruste do Reino Unido, que sugeriu que a Microsoft pode ser forçada a vender a franquia para concluir sua aquisição da Activision.

O pacto com a Nintendo é a forma da Microsoft de demonstrar seu compromisso em manter os jogos adquiridos independentes de plataforma, e a empresa estendeu uma oferta nos mesmos termos à Sony, que a fabricante do PlayStation com sede em Tóquio recusou até agora.

Veja mais em Bloomberg.com

PUBLICIDADE

Leia também:

Fórmula 1 nunca será elétrica, diz CEO, que critica metas de transição energética

‘Dinoprofissões’: quais são as carreiras ameaçadas pela inteligência artificial

Primeiro aparelho de realidade mista da Apple sofre novo revés