Fórmula 1 nunca será elétrica, diz CEO, que critica metas de transição energética

Para reduzir as emissões, a F1 está desenvolvendo uma gasolina de emissão zero que “também pode ser usada em aviões e embarcações”, afirmou

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Bloomberg — A Fórmula 1 “nunca será elétrica”, disse Stefano Domenicali, presidente e diretor-executivo do grupo esportivo, em entrevista publicada pelo jornal italiano Il Sole 24 Ore no domingo (19).

Para ajudar a reduzir as emissões, a F1 está desenvolvendo uma gasolina de emissão zero que “também pode ser usada em aviões e embarcações”, disse Domenicali.

O executivo criticou os políticos por estabelecerem metas impossíveis de transição energética e por terem uma abordagem ideológica da eletricidade, que se tornou “um dogma indiscutível”.

“É possível atingir emissões zero sem trocar os motores ou jogar fora os carros existentes”, disse ele ao jornal.

Nesta semana, o Parlamento Europeu assinou um acordo firmado com os estados membros no ano passado que exige que as montadoras atinjam uma meta de emissão zero até 2035 e reduzam os níveis de poluição em 55% nesta década.

Adquirida em 2017 pela norte-americana Liberty Media Corp. em um acordo de US$ 4,4 bilhões, a Fórmula 1 embarcou sob a direção de Domenicali em um plano para expandir sua popularidade e seu alcance geográfico, principalmente nos Estados Unidos.

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