‘Dinoprofissões’: as carreiras ameaçadas pela IA

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O mundo está vivenciando a explosão da inteligência artificial (IA), um mercado que poderia crescer até 20% em valor até 2029, de acordo com a Fortune Business Inside.

O boom é tão intenso que o termo “dinoprofissões” se tornou viral para se referir às carreiras que podem se extinguir e as redes começaram a ser inundadas por imagens de pequenos dinossauros, criados precisamente de forma artística com a IA.

“Na última década, essa tecnologia avançou a passos largos, em parte devido às inovações computacionais e ao valor que grandes empresas encontram nelas em termos de eficiência, margem de erro reduzida, trabalho 24 horas por dia e 7 dias por semana, e implantação em momentos de crise. O crescimento deste tipo de inovação vai avançar exponencialmente em 2023, estando cada vez mais acessível e presente no cotidiano das pessoas”, diz o Observatório SURA em seu documento de tendências do consumo em 2023.

No entanto, esse potencial de crescimento e eficiência pode ter impacto em algumas profissões, que tendem a se extinguir ou encolher devido à IA.

Diferentes estudos de tendências tecnológicas e econômicas deste ano indicam, inclusive, que a IA será um componente chave e um dos setores de mais rápido crescimento devido ao seu potencial transformador em setores como prestação de serviços, medicina, tecnologia e outros.

Fórum Econômico Mundial estima que até 2025 cerca de 85 milhões de empregos no mundo poderiam desaparecer ou tornar-se obsoletos diante da evolução da IA

No Radar

Os investidores dos Estados Unidos retornam do feriado atualizando as variáveis de risco, com a cena geopolítica em foco. Ainda sob efeito das preocupações com a duração e o calibre do aperto monetário do Federal Reserve (Fed), os operadores passam a mirar no final desta semana o PCE, índice de inflação de bens e serviços que baliza a política monetária do Fed.

🧐 Pausa para pensar? À medida que diminui a perspectiva de pausa por parte do Fed, o Morgan Stanley alerta para o fato de que o mercado acionário dos EUA está caro e o S&P 500 pode cair até 26% neste primeiro semestre. A visão é de mudança também para o mercado europeu. Estrategistas do Bank of America acreditam que o ímpeto de alta perderá força nos próximos meses e o JPMorgan avalia que a recessão ainda é uma bandeira vermelha que não pode ser descartada pelo mercado.

🏦 Surpresa do HSBC. O lucro ajustado antes de impostos do HSBC subiu 92% no quarto trimestre para US$ 6,83 bilhões, acima da previsão de US$ 6,51 bilhões para o período. Beneficiado pelo cenário de juros mais altos, o banco considera retomar pagamento de dividendos trimestrais já a partir deste primeiro trimestre. A instituição também pretende pagar um dividendo especial de US$ 0,21 no próximo ano, após concluir a venda de sua unidade canadense.

🛢️ Reabertura para o petróleo russo. As exportações de petróleo e combustíveis da Rússia para a China saltaram para níveis recordes tendo em vista a reabertura do gigante asiático, que é o maior importador global de energia. Segundo a empresa de inteligência de dados Kpler, as exportações gerais de petróleo bruto e combustível da Rússia para a China atingiram 1,66 milhão de barris por dia no mês passado.

🟢 As bolsas ontem (20/02): Mercados dos EUA e do Brasil fechados por feriado. Stoxx 600 (+0,07%)

Enquanto as bolsas de valores norte-americanas estiveram fechadas pelo feriado, os futuros de índices foram marcados pela queda ante a perspectiva de que o Fed conduza uma política monetária apertada por mais tempo. Um relatório recente do JPMorgan também pesou ao indicar que ainda é muito cedo para descartar uma recessão este ano.

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