Bloomberg — O patamar de US$ 25.000 para o bitcoin (BTC) é visto como um obstáculo técnico importante para a recuperação parcial do token em relação à queda do mercado de criptomoedas no ano passado.
Maior cripto em valor de mercado, o Bitcoin escalou esse nível em 16 de fevereiro pela primeira vez desde agosto, mas tem lutado para ficar acima dele. Após subir quase 50% até agora em 2023, a moeda digital tinha leve alta nesta segunda-feira (20), negociada na casa dos US$ 24.800 às 11h20 (horário de Brasília).
O forte desempenho do token este ano parece ser parcialmente impulsionado pela ideia de que o pior do aperto monetário já passou. Alguns investidores também se apoiaram na visão de que o Federal Reserve pode conter a inflação sem desencadear uma recessão nos Estados Unidos, o que impulsionou os ativos de risco, de ações a criptos.
“Com o mercado trocando a narrativa de ‘pouso forçado’ do quarto trimestre do ano passado para um ‘sem pouso’ no primeiro trimestre de 2023, os ativos especulativos avançaram, incluindo o bitcoin”, escreveu em nota Tony Sycamore, analista de mercado da IG Australia Pty.
Ao mesmo tempo, os céticos afirmam que a resiliência econômica dos EUA acabará com custos de empréstimos mais altos por mais tempo, o que poderá reverter o clima otimista. O setor cripto também enfrenta uma repressão dos EUA após o colapso da exchange de criptomoedas FTX.
A briga por enquanto está sendo travada em torno de US$ 25.000 para o bitcoin.
“Se ele vai ultrapassar os US$ 25.000 em breve – ou não – deve ser muito importante”, escreveu Matt Maley, estrategista-chefe de mercado da Miller Tabak + Co., em nota. “A próxima semana ou duas devem ser críticas para o bitcoin e outras criptomoedas.”
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