Bloomberg — A dona do Facebook, Meta Platforms (META), está lançando um serviço de assinatura chamado Meta Verified, que, segundo a empresa, terá várias vantagens e recursos adicionais, incluindo marcas de verificação de conta para quem paga.
A nova assinatura custará US$ 11,99 por mês — US$ 14,99 se adquirida por meio do aplicativo iOS — e é voltada principalmente para criadores de conteúdo. Além da marca de verificação, a assinatura inclui “proteção proativa da conta, acesso ao suporte e maior visibilidade e alcance”, disse um porta-voz da Meta em um e-mail.
O CEO Mark Zuckerberg revelou o novo produto por meio de seu canal no Instagram, um serviço lançado na semana passada. A opção estará disponível tanto no Facebook quanto no Instagram, mas serão assinaturas separadas.
As ofertas de assinatura tornaram-se populares para empresas de redes sociais nos últimos anos como uma forma de diversificar seus negócios, que dependem fortemente de publicidade. A Snap (SNAP) tem uma oferta chamada Snapchat Plus, e o Twitter também está promovendo uma oferta de assinatura no momento, com a verificação da conta sendo uma importante fonte de receita.
A Meta obtém quase toda a sua receita com publicidade, mas esse negócio pode ser inconsistente e severamente afetado pela economia em geral. Os negócios da Meta foram duramente atingidos no início da pandemia, por exemplo, e novamente no ano passado, durante a guerra na Europa e o aumento da inflação. As assinaturas oferecem um fluxo de receita mais consistente.
Não está claro, porém, se os usuários querem pagar por serviços que sempre foram gratuitos. A oferta de assinaturas do Twitter demorou a decolar. Talvez o aspecto mais valioso do pacote de assinatura da Meta seja “maior visibilidade”.
Destacar-se no Facebook ou no Instagram é mais difícil hoje em dia, mesmo entre os seguidores do próprio usuário. A empresa começou a direcionar os usuários para mais conteúdo em que possam estar interessados, não necessariamente conteúdo de pessoas que eles seguem.
Maior visibilidade significará “proeminência em algumas áreas da plataforma — como busca, comentários e recomendações”, disse a empresa. Ao contrário do Twitter, que não verifica a identidade do usuário por meio da assinatura, o Meta exigirá que os usuários confirmem sua identidade com uma identidade do governo para receber um crachá de verificação.
A Meta está testando o produto de assinatura primeiro na Austrália e na Nova Zelândia, começando no final desta semana.
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