Turquia ordena reinício do fluxo de petróleo bruto para o terminal de Ceyhan

A operadora estatal de oleodutos havia interrompido o fluxo como medida preventiva, depois que o primeiro de dois grandes terremotos sacudiu a região

Vista aérea mostra moradores, auxiliados por equipamentos pesados, procurando vítimas e sobreviventes em meio aos escombros de edifícios desmoronados após um terremoto na vila de Besnia, no noroeste da Síria, fronteira com a Turquia (Foto: Omar Haj Kadour/AFP/Getty Images)
Por Firat Kozok
07 de Fevereiro, 2023 | 05:58 AM

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Bloomberg — A Turquia ordenou a retomada dos fluxos de petróleo bruto para o terminal de exportação de Ceyhan, na costa do Mediterrâneo, segundo um funcionário com conhecimento direto do assunto.

A operadora estatal de oleodutos Botas interrompeu na manhã de ontem, como medida preventiva, os fluxos da matéria-prima para a instalação, depois que o primeiro de dois grandes terremotos sacudiu a região.

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As verificações foram concluídas e os fluxos e exportações a partir de Ceyhan começarão em breve, disse esta fonte, pedindo para não ser identificada devido à sensibilidade do assunto.

O porto exportou mais de 1 milhão de barris por dia em janeiro, ou 1% da oferta global, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Os terremotos de magnitude 7,7 e 7,6 de segunda-feira deixaram milhares de mortos na Turquia e na Síria. Equipes de emergência estão correndo contra o tempo para resgatar as milhares de vítimas presas nos escombros depois que 10 cidades turcas foram atingidas por dois intensos terremotos na segunda-feira.

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O número de mortos confirmados na Turquia e na vizinha Síria já ultrapassou 4.000, enquanto mais de 11.000 edifícios foram danificados pelos tremores, aprisionando muitos no interior em temperaturas geladas.

O governo do Presidente Recep Tayyip Erdogan está sobrecarregado com a extensão dos problemas logísticos e a ajuda necessária para ajudar os 13,4 milhões de pessoas que vivem na área afetada pelo desastre.

Tremores mortais foram sentidos na Síria, Líbano, Chipre, Iraque e Israel