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Com foco na circularidade, empresas desenvolvem soluções que reaproveitam coprodutos da cadeia produtiva

Alinhada à tendência, JBS entra no mercado nutracêutico e de saúde com lançamento da Genu-in, empresa especializada na produção de peptídeos de colágeno e gelatina a partir da pele bovina

JBS

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A preocupação mundial com a gestão de resíduos é um fenômeno que tem ganhado força nos últimos anos, principalmente em indústrias de bens de consumo que fazem parte do dia a dia da população. Empresas líderes no mercado brasileiro estão à frente desta mudança, investindo em tecnologias para aproveitamento de seus resíduos com o intuito de devolvê-los à cadeia produtiva em forma de insumos para novos produtos. É o conceito denominado economia circular.

A circularidade consiste em uma estratégia de negócios centrada no conceito dos três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. O modelo propõe mudanças nas cadeias de produção com o objetivo de conciliar o crescimento econômico com a sustentabilidade e o bem-estar da população, já que a valorização dos recursos naturais resulta em melhores condições de saúde para os seres humanos. Em um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizado em 2019, 76,5% das empresas entrevistadas afirmaram adotar práticas na área.

Do descarte às prateleiras

Com o objetivo de ampliar as iniciativas na área de sustentabilidade e em gestão de coprodutos, a JBS, maior empresa de alimentos do mundo, inicia as suas operações no setor nutracêutico e de saúde com o lançamento da Genu-in, nova marca da JBS Negócios com foco

na produção de peptídeos de colágeno e gelatina a partir do aproveitamento dos coprodutos da cadeia bovina.

Segundo a consultoria americana Allied Market Research, o mercado de peptídeos de colágeno movimenta globalmente US$ 4 bilhões e cresceu acima de 15% anualmente nos últimos cinco anos. Identificando como oportunidade a possibilidade de extrair o colágeno da pele dos animais, a JBS encaminha esse material para as instalações da fábrica da Genu-in em Presidente Epitácio, no interior do estado de São Paulo. Lá, tem sido processado para dar origem a peptídeos de colágeno e gelatina, que, por sua vez, serão usados como matéria-prima para novos produtos nutracêuticos, voltando às prateleiras com alto índice de reaproveitamento.

Além do menor impacto ambiental e uma maior eficácia produtiva, também há outras vantagens nesse processo. Uma delas é que, ao utilizar apenas pele bovina oriunda das operações da JBS, a qualidade e a uniformidade do produto final podem ser garantidas. O plano reforça o compromisso da companhia com a sustentabilidade ao longo de toda a sua cadeia de produção a nível global.

“Os peptídeos de colágeno são a proteína da vida, pois eles ativam de forma natural a produção de colágeno do nosso corpo que perdemos com a idade. Eles estão presentes nos produtos que garantem a saúde, a qualidade de vida e os cuidados importantes da rotina das pessoas. Na Genu-in, a sua produção está integrada à cadeia de valor da JBS, o que garante segurança, sustentabilidade e confiabilidade do começo ao fim do processo”, afirma Cláudia Yamana, diretora da Genu-in.

O primeiro lançamento da Genu-in no mercado é o peptídeo de colágeno Genu-in Life, que servirá como ingrediente para que marcas terceiras desenvolvam produtos de saúde e nutrição, como suplementos alimentares, com ampla disponibilidade no mercado varejista alimentício, farmacêutico e nutracêutico. O segundo lançamento, por sua vez, é a gelatina Genu-in Gel, que tem como função servir como componente para a indústria farmacêutica, na fabricação de cápsulas de comprimidos, por exemplo, e para a alimentícia, na produção de sobremesas e confeitos, entre outros.

Circularidade como prioridade

O consumidor pós-pandemia vem, cada vez mais, analisando com cautela o impacto ambiental e social dos produtos que consome, optando por marcas que sejam transparentes sobre suas práticas e que incentivem a circularidade. Pioneira no mercado em iniciativas sustentáveis, como a eletrificação de suas frotas, transformação de resíduos e produtos de alto valor agregado, a JBS também foi a primeira empresa do setor de proteína a assumir o compromisso de zerar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, projeto denominado Net Zero 2040.

Para que a circularidade seja cada vez mais uma realidade global, é necessário um

planejamento estratégico em larga escala por parte de empresas do Brasil e do mundo, aliando crescimento econômico a um ciclo de desenvolvimento colaborativo que tenha, como principais prioridades, a reutilização de resíduos e proteção ao meio ambiente.