Bloomberg Línea — Seis meses depois de realizar um corte de funcionários, a startup de logística Loggi fez uma nova rodada de demissões nesta segunda-feira (6). Segundo comunicado enviado à Bloomberg Línea, os desligamentos atingem “menos de 7%” de seu quadro de funcionários.
A companhia afirma que as demissões foram feitas como “parte de um conjunto de ações tomadas para aumento da eficiência operacional e resulta da avaliação criteriosa das prioridades para garantir foco em iniciativas estratégicas e a sustentabilidade do negócio”.
O site Layoffs Brasil, que monitora demissões realizadas no país, aponta que 250 pessoas foram desligadas pela Loggi. Até esta tarde, o LinkedIn da empresa indicava que haviam 3.704 funcionários na empresa.
Em agosto do ano passado, a Loggi demitiu 500 trabalhadores, citando também “eficiência operacional” como o motivo por trás das demissões.
Em e-mail aos funcionários, ao qual o Layoffs Brasil teve acesso, a empresa citou a instabilidade econômica e temas como a guerra na Ucrânia e o aumento na inflação como principais motivos para as demissões.
Até o momento foram demitidas cerca de 88.138 pessoas em startups e empresas de tecnologia, de acordo com o site Layoffs.fyi, que monitora desligamentos no setor.
O corte na Loggi faz parte de uma série de companhias que têm realizado demissões para cortar custos, como é o caso da Meta (META), Microsoft (MSFT) e Google (GOOGL). No Brasil, Nubank, Unico, Méliuz e PagSeguro fizeram desligamentos recentemente.
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