Bloomberg Línea — O Federal Reserve decidiu elevar a taxa de juros americana em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 4,50% a 4,75%, em linha com as expectativas do mercado, desacelerando a magnitude do avanço pela segunda reunião consecutiva. Dados mais recentes sobre a inflação nos Estados Unidos, que indicaram alívio na alta de preços, respaldaram a decisão do banco central americano nesta quarta-feira (1°).
Segundo o comunicado, “indicadores recentes apontam crescimento modesto do gasto e da produção”.
“Ganhos do mercado de trabalho foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu um pouco, mas continua elevada.”
“O Comitê antecipa que os aumentos em curso na faixa da meta serão apropriados para atingir uma postura de política monetária suficientemente restritiva para retornar a inflação para 2% ao longo do tempo.”
O texto da decisão, que foi unânime, remove referências anteriores às causas da inflação, como a pandemia e também omite uma referência prévia à consideração da “saúde pública” como fator de tomada de decisão.
O mercado aguarda a entrevista coletiva do presidente da autarquia, Jerome Powell, agendada para às 16h30, horário de Brasília.
Também hoje, o Banco Central do Brasil decide sobre sua taxa de juros, a Selic, com decisão aguardada para a partir das 18h30. A expectativa do mercado para a primeira reunião sob o governo Lula é de que a taxa básica seja mantida em 13,75%.
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