Bloomberg — O Bank of America (BAC) está recompensando a maioria de seus funcionários com um ações restritas do banco, aumentando a remuneração para reter trabalhadores em um ambiente econômico mais desafiador.
O incentivo, que vem além da remuneração regular, é oferecido para funcionários que ganham até US$ 500 mil em remuneração anual total, de acordo com um memorando do CEO Brian Moynihan.
Cerca de 96% da força de trabalho global é elegível para a recompensa. Este é o sexto ano em que a empresa paga esses prêmios, que agora totalizam mais de US$ 4 bilhões, de acordo com o memorando, confirmado por um porta-voz da empresa.
“Em um momento de mudança na economia global, continuamos a administrar nossa empresa para o longo prazo e a fazer o que fazemos de melhor”, disse Moynihan. “Investimos em nosso pessoal, em nossas capacidades digitais e nos espaços físicos onde trabalhamos juntos e apoiamos nossos clientes, reforçando nosso compromisso de gerenciar despesas a longo prazo.”
As empresas de Wall Street estão tentando manter seus melhores talentos ao mesmo tempo em que controlam os custos que já as forçaram cortar pessoal ou congelar contratações.
As companhias do setor financeiro já haviam aumentado os salários e oferecido outras regalias para atrair e reter talentos em meio a uma escassez de mão de obra que deixou um número recorde de vagas abertas e uma taxa de desemprego historicamente baixa.
Além do prêmio em ações, um número limitado de funcionários receberá um bônus em dinheiro com base na remuneração e nas exigências locais, disse o memorando. No ano passado, o banco recompensou quase todos os seus funcionários com um montante total de US$ 1 bilhão em ações restritas, que se aplica a cerca de 97% da força de trabalho global.
A empresa também aumentou seu salário mínimo para US$ 22 a hora em 2022 com a meta de pagar US$ 25 por hora até 2025. No início deste mês, o Bank of America reportou US$ 27,5 bilhões em lucro líquido em 2022, abaixo do recorde de US$ 32 bilhões no ano anterior.
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