Usain Bolt sofre golpe e perde US$ 12 milhões em reservas para aposentadoria

Medalhista olímpico notou o sumiço do montante de sua conta poupança; Comissão de Serviços Financeiros da Jamaica disse que está investigando

Atleta tinha conta poupança com fundos para sua aposentadoria
Por Jim Wyss
19 de Janeiro, 2023 | 10:48 AM

Bloomberg — O atleta olímpico jamaicano Usain Bolt ficou chocado ao descobrir que faltavam US$ 12 milhões em uma conta que ele tinha com a empresa de investimentos Stocks and Securities (SSL), de acordo com seu advogado.

Recentemente, Bolt foi informado de que havia apenas cerca de US$ 12 mil restantes na conta, disse seu advogado Linton P. Gordon em uma entrevista à Bloomberg News por telefone. A conta fazia parte das economias de poupança e previdência de Bolt.

PUBLICIDADE

“É uma notícia angustiante para qualquer um”, disse Gordon na quarta-feira (18). “E certamente no caso do sr. Bolt, que estabeleceu esta conta como parte de sua previdência privada”.

A Comissão de Serviços Financeiros da Jamaica disse na terça-feira (17) que instalou seu próprio gerente temporário na Stocks and Securities após relatos de denúncias de fraude que anteriormente haviam levado a comissão a escrutinar a empresa.

A SSL não respondeu imediatamente a ligações nem a e-mails pedindo comentários.

PUBLICIDADE

Gordon disse que os órgãos reguladores não se comunicaram com ele nem com seu cliente. Se Bolt não receber o dinheiro dentro de oito dias, Gordon disse que planeja levar o caso à Suprema Corte em Kingston, capital do país.

Bolt, oito vezes medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos, é considerado o homem mais rápido do mundo, detendo recordes mundiais nas corridas de 100 metros e 200 metros.

Na segunda-feira (16), Bolt citou uma letra de música em sua conta no Twitter que, em parte, continha os versos: “The History of Evil...What is the Root...MONEY” (“a história do mal, qual é a raiz? Dinheiro”, em tradução livre).

PUBLICIDADE

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também:

Unicórnio espanhol Domestika enxuga escritórios um ano após captar US$ 110 mi

Demissões contagiosas: por que tantas empresas fazem cortes ao mesmo tempo