Bloomberg — A Burberry teve um crescimento inexpressivo das vendas no último trimestre, com os clientes da China, muito importantes para as vendas da empresa, ficando em casa devido aos rigorosos controles contra a pandemia e ao aumento da circulação do vírus depois do fim das restrições do governo.
As vendas em lojas aumentaram 1% no trimestre encerrado em 31 de dezembro, abaixo do esperado por analistas de 1,4%. O desempenho foi afetado pela desaceleração na China, onde as vendas despencaram 23%, disse a marca britânica de moda em uma declaração nesta quarta-feira (18).
A demanda por artigos de luxo na China – maior motor de crescimento do setor – foi afetada pelas restrições contra a covid-19 durante boa parte de 2022. A reviravolta política de dezembro, na qual o governo encerrou abruptamente os controles contra a pandemia, pode gerar uma recuperação nos próximos meses, segundo analistas, mas os surtos de infecção só diminuíram uma vez.
A Burberry está entrando uma nova era, pois o diretor criativo Daniel Lee, contratado em 2022 para repaginar a marca, está se preparando para seu primeiro desfile no próximo mês na London Fashion Week.
A varejista britânica de luxo seguiu a Richemont com suas vendas mais fracas na China. A marca de moda reiterou seu panorama.
O terceiro trimestre pior que o esperado da Burberry provavelmente será considerado um tropeço, já que a situação da China deve melhorar em 2023, segundo analistas do RBC em nota.
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