Fed diz que aumento dos preços nos EUA deve ser moderado em 2023

Autoridades estão avaliando uma nova moderação no ritmo dos aumentos de juros após uma desaceleração da inflação nos EUA

O relatório foi baseado em informações coletadas pelos 12 bancos regionais do Fed até 9 de janeiro e compiladas pelo Fed de Cleveland
Por Steve Matthews
18 de Janeiro, 2023 | 04:46 PM

Bloomberg — Espera-se que o crescimento dos preços nos Estados Unidos diminua no próximo ano, disseram contatos pesquisados no último Livro Bege do Federal Reserve.

“Os preços de venda aumentaram a um ritmo modesto ou moderado na maioria dos distritos, embora muitos tenham dito que o ritmo de aumentos diminuiu em relação aos últimos períodos de relatório”, disse o Fed nesta quarta-feira no relatório, publicado duas semanas antes de cada reunião do comitê de política monetária. “No geral, os contatos entre os distritos disseram esperar que o crescimento futuro dos preços se modere ainda mais no próximo ano.”

PUBLICIDADE

O relatório foi baseado em informações coletadas pelos 12 bancos regionais do Fed até 9 de janeiro e compiladas pelo Fed de Cleveland.

Autoridades do Fed estão avaliando uma nova moderação no ritmo dos aumentos de juros após uma desaceleração da inflação nos EUA. O banco central tem aumentado as taxas de juros de forma agressiva para tentar esfriar a demanda e reduzir a taxa de inflação que se manteve perto de uma alta de 40 anos.

As autoridades do Fed elevaram as taxas em meio ponto no mês passado, para uma faixa-alvo de 4,25% a 4,5%, diminuindo o ritmo dos aumentos das taxas após quatro movimentos consecutivos de 75 pontos-base. As autoridades veem as taxas de juros subindo acima de 5% este ano e permanecendo lá até 2024, de acordo com projeções divulgadas pelos formuladores de políticas no mês passado.

PUBLICIDADE

Os preços ao consumidor subiram 6,5% nos 12 meses até dezembro, marcando a taxa de inflação mais fraca em mais de um ano, mostraram dados do Departamento do Trabalho.

Veja mais em Bloomberg.com

Leia também

Gestores veem ambiente ruim para o mercado brasileiro e temem revisão de lucros