Bloomberg — Os futuros de ações dos EUA caíram no último dia de negociação de 2022, com os mercados financeiros fechando o pior ano em mais de uma década para ações e títulos globais. A bolsa brasileira está fechada nesta sexta-feira (30).
Os contratos do S&P 500 caíram cerca de 0,3%, tirando o brilho do melhor dia deste mês para o índice dos EUA na quinta-feira (29), quando saltou 1,7%. Os contratos do Nasdaq 100 também recuaram depois que o índice de referência subiu 2,5% na quinta-feira. O índice perdeu um terço do valor este ano, já que as ações de tecnologia foram algumas das mais vulneráveis ao aumento das taxas de juros.
O dólar ampliou as quedas em relação aos principais pares, com o Bloomberg Dollar Spot Index caminhando para seu nível mais baixo desde junho. Os rendimentos do Tesouro subiram um pouco e o iene se recuperou quando o Banco do Japão divulgou um terceiro dia sem precedentes de compras não programadas de títulos.
A direção incerta minou as esperanças de um rali estelar para fechar 2022 - um ano em que a inflação se reafirmou para eliminar um quinto do valor das ações globais, a pior corrida desde a crise financeira. Os títulos perderam 16% do valor, a maior queda desde pelo menos 1990 para uma medida importante, enquanto os bancos centrais correm para desacelerar o aumento dos preços ao consumidor elevando as taxas de juros em todo o mundo.
As ações de tecnologia e telecomunicações lideraram um declínio generalizado no índice Stoxx Europe 600, que caminha para seu pior ano desde 2018. declinar na quarta maior economia da zona do euro.
As ações de mercados emergentes foram definidas para o primeiro avanço semanal em três, já que o índice de referência permaneceu no caminho para uma queda de mais de 20% em 2022.
Em outros mercados, o petróleo subiu após uma série de quedas de três dias devido a preocupações com o aumento dos estoques de petróleo e receios de que o aumento das infecções por Covid-19 na China desacelere a demanda em um dos maiores importadores de petróleo do mundo.
--Com assistência de Jan-Patrick Barnert e Richard Henderson.
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