Bloomberg — As ações da Apple (AAPL) atingiram o seu nível mais baixo desde junho de 2021 nesta terça-feira (27), em meio a uma liquidação contínua de ações de gigantes tecnológicas amplificada por preocupações com o fornecimento de iPhone no período de férias.
As ações caíam mais de 1% na tarde de hoje, marcando a terceira queda consecutiva. Embora a Apple continue tendo um desempenho modesto em 2022, com uma queda acumulada de 27%, menor do que a queda de 33% do índice Nasdaq 100, ela ficou atrás do índice de tecnologia no mês passado.
A fraqueza recente ocorreu quando as paradas de produção em uma importante fábrica de iPhone na China contribuíram para um déficit de oferta do principal produto da Apple.
Hoje mais cedo, o JPMorgan (JPM) apontou que a oferta do iPhone está “melhorando e avançando lentamente em direção à paridade com a demanda”, embora tenha acrescentado que a Apple normalmente está “muito mais adiantada em alcançar a paridade entre a demanda e a oferta do iPhone” nesta época do ano.
Devido a esse problema, o banco espera que os resultados da Apple no trimestre de dezembro sejam mais “silenciosos” em relação às expectativas de consenso.
Separadamente, Samik Chatterjee, analista do JPMorgan, também escreveu que os dados mais recentes sobre remessas de smartphones da China “confirmam os ventos contrários do setor”.
As ações de tecnologia estão em baixa nesta terça-feira, com o Nasdaq 100 recuando.
O grupo está enfrentando seu pior desempenho em dezembro desde a era das pontocom, já que os investidores esperam que o Federal Reserve (Fed) mantenha uma postura agressiva ao lidar com a inflação.
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