Quer se mudar? Confira os países em que os imóveis estão ficando mais baratos

Valor dos imóveis em 56 países subiram a uma taxa de 8,8% no 3º trimestre, abaixo dos 10,9% em seu pico nos primeiros três meses do ano

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Bloomberg — Os preços dos imóveis no mundo todo ficaram mais baratos, uma vez que os custos elevados dos empréstimos têm mantido muitos compradores longe do sonho da casa própria.

A Coreia do Sul foi o país com queda mais acentuada, após o Banco da Coreia ter aumentado as taxas de juros para conter a inflação. Por lá, os preços médios das casas caíram 7,5% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. Hong Kong, Peru, China e Nova Zelândia também tiveram quedas.

No geral, os preços das propriedades em 56 países e territórios subiram a uma taxa de 8,8% no terceiro trimestre, abaixo dos 10,9% em seu pico nos primeiros três meses do ano. Mas, considerando a inflação, é uma queda de 0,3% ano sobre ano. Os dados são de um novo relatório da consultoria imobiliária Knight Frank.

No Reino Unido e no Canadá, os preços caíram com base na inflação. Já nos Estados Unidos, o relatório usou dados do segundo trimestre e descobriu que os preços nominais subiram 11% até 30 de junho em comparação com o ano passado. O mercado dos EUA esfriou significativamente nos últimos meses, com as taxas de hipoteca mais altas atingindo a demanda e levando alguns vendedores a retirar propriedades do mercado.

Países como Portugal, Singapura, Irlanda e Islândia registraram aumentos de dois dígitos no terceiro trimestre, auxiliados pelo retorno do investimento estrangeiro e expatriados, bem como pela forte demanda doméstica.

Das 150 cidades acompanhadas pela consultoria, 16 tiveram queda de preços. Wellington, da Nova Zelândia, liderou com queda de 17,3%, enquanto os preços caíram 9,8% em Buenos Aires, 3,6% em Sydney e 2,1% em Veneza, na Itália.

“A desaceleração dos preços está demorando mais para se materializar do que imaginávamos, mas os mercados com o maior salto nas taxas de juros estão começando a ver um declínio real”, disse Kate Everett-Allen, chefe global de pesquisa residencial da Knight Frank.

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